Aparecida de Goiânia conta, atualmente, com 100 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para o atendimento à Covid-19. Destes, 65 são custeados pelo município e apenas 35 pelo Governo Federal.
Para atender a demanda, foi realizada nesta quarta-feira (24) a abertura de 14 novos leitos no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap), que dispõe agora de 82 leitos para tratamento da Covid-19 no município. A informação é do superintendente de regulação da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Luciano de Moura.
Em entrevista ao Jornal Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes (820), na manhã desta quinta-feira (25), ele explicou que, acrescentados aos leitos do Hmap, há no município mais 18 leitos em outros serviços, totalizando o número de 100 unidades de UTI exclusivas para pacientes com Covid-19.
Além disso, Luciano afirma que há, ainda, a possibilidade de expansão. “Nós temos condições de abrir mais, inclusive nós estamos observando a capacidade do hospital, inclusive em outros setores dentro do hospital. Então estamos analisando e estudando essa possibilidade. Nós estamos prevendo aí que tenhamos a capacidade de abrir mais 20 leitos no Hospital Municipal, nos próximos dias, já, caso seja necessário”, pondera.
Taxa de Ocupação
Aparecida de Goiânia tem, hoje, a taxa de ocupação de 78% dos leitos de UTI para tratamento à Covid-19 e 71% de enfermaria. Essa taxa é, de acordo com o superintendente, relativamente alta. No entanto, apesar da porcentagem estar acima dos 70% estabelecidos, não deve haver a necessidade de novas medidas de isolamento social intermitente no momento.
“Está sendo discutido no comitê de operações especiais contra a Covid-19. O comitê vai fazer essa definição a partir dos dados apresentados nos últimos dias. Então, como nós tivemos a abertura de mais leitos, nós não levamos a essa condição, ainda”, explicou Luciano, que afirmou, também que cerca de 40% desta ocupação é de pacientes oriundos de outros municípios.
A taxa de transmissibilidade também permanece alta em Aparecida de Goiânia, em 1.2. O esperado, de acordo com Luciano de Moura, é que esteja sempre abaixo de 1. “Nós sempre estamos acompanhando diariamente esses números e realmente manutenção de taxa de transmissão alta implica dizer que nós tenhamos a necessidade de abertura de mais leitos. Então sempre quando nós temos o maior número de casos ativos, que são aquelas pessoas contaminadas e que estão transmitindo a doença, nós temos aí, proporcionalmente, um maior número de solicitações de internação”, alertou.
Com relação ao custeio dos leitos de UTI do município, o superintendente afirmou não haver, ainda, o retorno do apoio do Governo Federal e todos os leitos que vêm sendo abertos, são com recursos próprios de Aparecida de Goiânia. “Hoje nós temos 100 leitos no município e nós tínhamos, até este último mês o custeio de 35 desses leitos pelo Governo Federal. Os demais leitos são custeados exclusivamente pela fonte de recursos municipais”, pontuou.
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