O presidente Michel Temer não deve comparecer ao velório de dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, realizado na Catedral da Sé.
Além de ter passado esta quinta-feira (15) fechando os detalhes do minipacote econômico, o que não lhe permitiu viajar à capital paulista, o peemedebista quer evitar um desconforto público na cerimônia fúnebre.
Com a defesa histórica do cardeal dos direitos humanos, o receio é a presença no velório de autoridades ou militantes de movimentos de esquerda, que poderiam hostilizar o peemedebista.
Na sexta-feira (16), último dia de missas em homenagem ao arcebispo, o presidente tem programada uma agenda extensa em Brasília, que inclui almoço com militares e condecoração a autoridades colombianas.
O corpo do cardeal chegou sob salva de palmas na quarta-feira (14) à Catedral da Sé, onde será velado até sexta-feira (16). Em nota, o presidente lamentou a morte do arcebispo e decretou luto oficial de três dias.
O religioso, que foi o quinto arcebispo da capital paulista e seu terceiro cardeal, será sepultado na própria cripta da catedral.
Até o fim do velório, serão celebradas missas a cada duas horas. Dom Odilo Scherer, atual arcebispo de São Paulo, celebrou a primeira e celebrará a última, às 15h de sexta-feira (16).
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi uma das poucas autoridades que compareceram à primeira missa.
Segundo a Arquidiocese de São Paulo, as assessorias de imprensa dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff entraram em contato na quarta-feira (14), mas não há confirmação de que comparecerão.
Folhapress
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