22 de novembro de 2024
Esportes

Com queda na receita, Goiás terá que recorrer a “poupança” para pagar jogadores e funcionários

Presidente Marcelo Almeida
Presidente Marcelo Almeida

Com a paralisação do futebol por conta da pandemia do coronavírus, o Goiás Esporte Clube não tem receita para sua folha de pagamento. A agremiação esmeraldina tem uma queda de 70% no valor arrecadado mensalmente. É uma crise financeira que pode afetar o futuro do Verdão.

Para evitar um prejuízo maior, o Goiás tenta um acordo em conjunto com Atlético e Vila Nova para redução dos salários de jogadores. A proposta encaminhada ao Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de Goiás de um corte de 50% nos vencimentos, enquanto o futebol estiver paralisado, foi negado.

A conduta do Sindicato que é presidido pelo ex-jogador Marçal Filho foi criticada por Dyogo Crosara, vice-presidente Jurídico do Goiás: “Estão achando que os clubes estão querendo fazer graça e cortar salário, mas não é isso. Os clubes não têm receita, não têm condições de fazer esse pagamento. Parece que eles estão vivendo em outro planeta que nós estamos vivendo e isso é uma pena”.

O clube alviverde vai fazer uma nova tentativa para buscar um acordo com os jogadores, antes de tomar uma decisão considerada mais radical. Redução nos salários de funcionários também está dentro do planejamento do Goiás neste momento de crise.

Uma solução que será utilizado para evitar o atraso da folha de pagamento será a utilização de uma reserva que o clube tem e que seria destinada para reforma do Estádio Hailé Pinheiro e outras demandas, como a contratação de novos reforços para disputa do Brasileirão.

“Nós daqui a pouco vamos ter que usar reservas que pelo orçamento do clube estava prevista para outras ações. Agora estamos tolhidos disso neste momento e olha que o caso do Goiás que é um clube que ainda tem uma poupança. E os outros clubes, como vão viver neste período?”, concluiu Dyogo Crosara.  


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