O desempenho em dez rodadas do Campeonato Brasileiro já tira do São Paulo qualquer ambição relacionada a título. Nada menos do que 15 pontos separam o time do Morumbi (16º colocado) do líder Corinthians. Por isso, o técnico Rogério Ceni já diz que pensa em colher resultados de seu trabalho apenas em 2018, em sua segunda temporada no comando, caso sobreviva no cargo.
De quebra, o ídolo são-paulino pede para que quem acompanhe o São Paulo procure separar seu passado como jogador do clube, abrindo mão da aura de ídolo.
“Vocês ainda não desvincularam essa imagem. Eu já desvinculei há muito tempo, e o torcedor também. O goleiro já foi, já ganhou, já perdeu, já foi campeão, já foi ídolo e vilão. O que nós precisamos é apresentar resultados e placares”, comentou Ceni no domingo (25), após o empate em casa com o Fluminense por 1 a 1.
O novo tropeço em casa no domingo acabou provocando um protesto de torcedores na frente do estádio do Morumbi. No entanto, o nome de Rogério Ceni foi preservado, enquanto que o presidente Leco foi bastante alvejado pelas críticas. Ao comentar o ato, o treinador afirmou que espera um segundo semestre de dificuldades e que os resultados do trabalho devem vir apenas no próximo ano.
“Espero poder estar aqui no ano que vem. Primeiro porque eu acredito nos jogadores. Segundo porque sou apaixonado por esse clube. Acredito muito que vamos conseguir sair dessa situação difícil e vamos fazer um 2018 como eu programei na minha cabeça. Não vamos deixar de lutar em 2017 porque sei que 2018 depende disso”, afirmou o técnico.
Atualmente o Campeonato Brasileiro é o único torneio em disputa para o São Paulo na temporada. Antes, o time de Rogério Ceni colecionou eliminações seguidas no Paulista, Copa do Brasil e Sul-Americana.
Em busca da recuperação, o São Paulo agora encara uma série de duas partidas como visitante. No próximo domingo (2) o time de Ceni enfrenta o Flamengo no Rio de Janeiro. Depois, a agenda reserva o clássico com o Santos na Vila Belmiro.
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