Publicidade

Com Marina Silva no Meio Ambiente e e indefinição sobre Tebet, Lula irá anunciar restante do ministério às vésperas da posse

Por 2 anos atrás

As especulações em torno do complemento ministerial do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão à todo o vapor e jornalistas dão como certa a indicação da deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) ao Ministério do Meio Ambiente, pasta onde ela voltará a conduzir em uma nova dobradinha com o petista. Apesar da indefinição da senadora Simone Tebet (MDB), é certo que ela assumirá um ministério.

Os jornalistas Kennedy Alencar, do Uol, e Andréia Sadi, do Grupo Globo, contam em suas colunas nos respectivos canais que o martelo já foi batido em relação a Marina Silva. O espaço de Tebet está aberto e ela irá para o Planejamento ou Cidades. Duas pastas importantes e de protagonismo na gestão.

Publicidade

No entanto, com Lula em São Paulo passando o final de semana natalino, os anúncios devem ficar para a semana do Ano Novo, na prática, às vésperas da posse do petista.

Publicidade

Os deputados federais eleitos petistas Paulo Teixeira (SP) e Paulo Pimenta (RS) também vão assumir pastas importantes na gestão federal. O primeiro ficará no Ministério das Comunicações e o segundo irá tocar a Secretaria de Comunicação Social (Secom), que voltará a ter status de ministério.

Publicidade

Outro nome do MDB que deve assumir um ministério é o do senador eleito Renan Filho. Resta saber qual pasta assumirá já que é cotado tanto para o Ministério dos Transportes como das Cidades. A negociação passa pela definição da correligionária Simone Tebet (MDB).

Na cota do PSD, dois nomes aparecem para compor o governo: o senador Carlos Fávaro para a Agricultura e Alexandre Silveira para a Minas e Energia. O primeiro se aproximou de Lula desde o início da gestão e tem a benção de Blairo Maggi, importante liderança agropecuária e que já foi ministro na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB).

Publicidade

Quem são os ministros anunciados de Lula?

Com Marina Silva no Meio-Ambiente e indefinição sobre Tebet, Lula irá anunciar restante do ministério às vésperas da posse

As especulações em torno do complemento ministerial do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão à todo o vapor e jornalistas dão como certa a indicação da deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) ao Ministério do Meio Ambiente, pasta onde ela voltará a conduzir em uma nova dobradinha com o petista. Apesar da indefinição da senadora Simone Tebet (MDB), é certo que ela assumirá um ministério.

Os jornalistas Kennedy Alencar, do Uol, e Andréia Sadi, do Grupo Globo, contam em suas colunas nos respectivos canais que o martelo já foi batido em relação a Marina Silva. O espaço de Tebet está aberto e ela irá para o Planejamento ou Cidades. Duas pastas importantes e de protagonismo na gestão.

No entanto, com Lula em São Paulo passando o final de semana natalino, os anúncios devem ficar para a semana do Ano Novo, na prática, às vésperas da posse do petista.

Os deputados federais eleitos petistas Paulo Teixeira (SP) e Paulo Pimenta (RS) também vão assumir pastas importantes na gestão federal. O primeiro ficará no Ministério das Comunicações e o segundo irá tocar a Secretaria de Comunicação Social (Secom), que voltará a ter status de ministério.

Outro nome do MDB que deve assumir um ministério é o do senador eleito Renan Filho. Resta saber qual pasta assumirá já que é cotado tanto para o Ministério dos Transportes como das Cidades. A negociação passa pela definição da correligionária Simone Tebet (MDB).

Na cota do PSD, dois nomes aparecem para compor o governo: o senador Carlos Fávaro para a Agricultura e Alexandre Silveira para a Minas e Energia. O primeiro se aproximou de Lula desde o início da gestão e tem a benção de Blairo Maggi, importante liderança agropecuária e que já foi ministro na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB).

Quem são os ministros anunciados de Lula?

O presidente eleito, Lula (PT), tomará posse, no dia 1º de janeiro de 2023, com uma equipe de 37 ministros. Veja abaixo os nomes já confirmados até o momento:

Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) – Deputado federal por de São Paulo, foi secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo (2015-2016), ministro da Saúde (2011-2014) e ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (2009-2010)

Anielle Franco (Ministério da Igualdade Racial) – Formada em Inglês e Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e em Jornalismo pela Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, tem mestrado em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ) e é diretora do Instituto Marielle Franco, que leva o nome de sua irmã.

Camilo Santana (Ministério da Educação) – Agrônomo de formação, foi governador do Ceará (2015-2022) e senador eleito pelo mesmo estado, onde também já exerceu o cargo de deputado estadual e titular das secretarias de Cidades e do Desenvolvimento Agrário.

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Cida Gonçalves (Ministério da Mulher) – Publicitária, é consultora em políticas públicas sobre gênero e violência contra a mulher, tendo exercido cargos públicos dedicados a essa temática no Governo do Mato Grosso do Sul e em gestões passadas de Lula e Dilma como presidentes.

Esther Dweck (Ministério da Gestão) – Economista, professora e escritora, foi secretária de Orçamento Federal (2015-2016) e chefe da Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento (2011-2014).

Fernando Haddad (Ministério da Fazenda) – Professor universitário, é mestre em Economia e doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Foi ministro da Educação (2005-2012) e prefeito de São Paulo (2013-2017).

Flávio Dino (Ministério da Justiça) – Juiz federal, foi deputado federal pelo Maranhão (2007-2011), governador do mesmo estado (2015-2022) e senador eleito, além de presidente da Embratur (2011-2014).

Geraldo Alckmin (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) – Médico e vice-presidente eleito, foi vereador de Pindamonhangaba (1973-1977) e prefeito da mesma cidade (1977-1982), deputado estadual (1983-1987), deputado federal (1987-1985), vice-governador (1995-2001) e governador (2001-2006 e 2011-2018), sempre por São Paulo.

Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) – Advogado, é procurador da Fazenda Nacional. Já foi subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil e tem passagens por cargos de outros ministérios, como o da Educação e o da Ciência, Tecnologia e Inovação, além de assessor parlamentar do senador Jacques Wagner.

José Múcio Monteiro (Ministério da Defesa) – Foi vice-prefeito (1975-1982) e prefeito (1982-1983) de Rio Formoso, titular das secretarias dos Transportes, Comunicação e Energia de Pernambuco (1983-1986) e do Planejamento de Recife (1997-1998), deputado federal por Pernambuco (1991-2007), ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (2007-2009) e ministro do Tribunal de Contas da União, o TCU (2009-2021).

Luciana Santos (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) – Atual presidente nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, foi prefeita de Olinda (2001-2008), deputada estadual (1997-2000), deputada federal (2011-2018), secretária estadual de Ciência e Tecnologia (2009-2010), sempre por Pernambuco.

(Foto: Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos do ABC)

Luiz Marinho (Ministério do Trabalho) – Sindicalista e deputado federal eleito por São Paulo, foi prefeito de São Bernardo do Campo (2009-2017) e ministro da Previdência Social (2007-2008) e do Trabalho e Emprego (2005-2007).

Márcio França (Ministério dos Portos e Aeroportos) – Foi vereador (1989-1997) e prefeito (1997-2005) de São Vicente, deputado federal (2007-2015), secretário estadual de Esporte, Lazer e Turismo (2011-2015) e de Desenvolvimento (2015-2018), vice-governador (2015-2018) e governador (2018-2019), sempre por São Paulo.

Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) – Biólogo de formação e deputado federal por Sergipe, foi superintendente do Ibama no mesmo estado, além de secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e secretário municipal de Participação Popular de Aracajú.

Margareth Menezes (Ministério da Cultura) – Cantora e compositora dos gêneros axé, samba-reggae e afrobeat, já foi indicada ao GRAMMY Awards e ao Grammy Latino e venceu dois troféus Caymmi, outros dois troféus Imprensa e quatro troféus Dodô e Osmar.

Mauro Vieira (Ministério das Relações Exteriores) – Diplomata de carreira, já ocupou o mesmo cargo entre 2015 e 2016. Foi representante permanente do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU) e, antes de ser nomeado para o Itamaraty mais uma vez, servia como embaixador na Croácia.

Nísia Trindade (Ministério da Saúde) – Doutora em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), é presidente da Fundação Oswaldo Cruz desde 2017, tendo se destacado por sua ações durante a pandemia de Covid-19.

Rui Costa (Casa Civil) – Economista, foi vereador de Salvador (2005-2007), secretário de Relações Institucionais (2007-2010) e da Casa Civil (2012-2014) da Bahia e deputado federal (2011-2014) pelo mesmo estado, do qual é governador desde 2015.

Silvio Almeida (Ministério dos Direitos Humanos) – Advogado e professor universitário, tem doutorado em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo (USP). É reconhecido como o responsável por popularizar o conceito racismo estrutural.

Vinicius Carvalho (Controladoria-Geral da União) – Advogado, foi presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça.

Wellington Dias (Ministério do Desenvolvimento Social) – Foi vereador de Teresina (1993-1995), deputado estadual (1995-1999), deputado federal (1999-2002), senador (2011-2015) e governador (2003-2010 e 2015-2022), sempre pelo Piauí.

Publicidade
Compartilhar
Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.