Os números da economia goiana no primeiro semestre de 2017 confirmam a previsão do governador Marconi Perillo de que o Estado seria um dos primeiros a superar a crise que afetou o País nos últimos anos. Dados compilados pelo Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento, demonstram uma série de indicadores positivos nos seis primeiros meses do ano.
Agora o Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que Goiás é o grande destaque na geração de empregos com carteira assinada. Foram 39.459 vagas de trabalho abertas. Goiânia é a capital com melhor desempenho do País e outras seis cidades goianas estão na lista das 50 maiores geradoras de emprego: Cristalina, Goianésia, Rio verde, Aparecida de Goiânia, Inhumas e Itapaci.
Dos 39.459 empregos formais gerados em Goiás de janeiro a junho último, Goiânia é a campeã com 4.454 vagas abertas, seguida de Cristalina (3.074), Goianésia (2.695), Rio Verde (1.843), Aparecida de Goiânia (1.734), Inhumas (1.410) e Itapaci (1.353).
Seguindo o momento de recuperação da economia de Goiás, o campo colheu a sua maior safra, de 23,68 milhões de toneladas, quase 40% na mais do que no ano anterior, o que vai refletir positivamente no Produto Interno Bruto Goiano. Foram abertas 9.172 empresas formais. O Estado registrou um saldo positivo de US$ 1,76 bilhão na balança comercial, a produção industrial cresceu 1,5% e aponta boas perspectivas para este ano. Além disso, a inflação está em queda, de acordo com estatísticas do Instituto Mauro Borges da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan).
Os dados positivos da economia goiana só têm sido possíveis graças à sinergia entre o Governo de Goiás e o setor produtivo. Conforme o secretário de Gestão e Planejamento, Joaquim Mesquita, quando a crise começou a dar os primeiros sinais, em 2014, o governador Marconi Perillo implementou uma sólida política de responsabilidade fiscal, diminuindo gastos da máquina pública, ao mesmo tempo em que manteve a prática de induzir o setor privado com os resultados das missões internacionais, segurança jurídica e a luta para convalidação dos incentivos.
Todos esse esforço possibilitou, por exemplo, a consolidação do Programa Goiás na Frente, que está aplicando R$ 9 bilhões em todo o Estado, entre recursos estatais e privados. Segundo o secretário de Governo Tayrone Di Martino, 63 municípios goianos já receberam a primeira parcela dos investimentos.
Emprego
Com investimentos do Governo e da iniciativa privada, consequentemente há mais geração de empregos. Os setores de serviços (12.378) e agropecuário (10.526) foram os grandes geradores de postos de trabalho com carteira assinada no Estado, de janeiro a junho último. No período, foram abertas 4.454 novas de trabalho apenas em Goiânia. Apenas o segmento de serviços em Goiânia abriu 2.838 postos de trabalho e da indústria da construção outros 1.667, de acordo com os dados do Caged/Ministério do Trabalho, copilados pelo Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan).
Já no interior, o setor agropecuário é a grande mola propulsora do bom desempenho da economia. Cristalina, que é tida como a região de maior área irrigada da América Latina, se destacando nas produções de batata, cebola, tomate, milho, soja, trigo e outras culturas, gerou 3.074 vagas de emprego com carteira assinada, de janeiro a junho último.
Os pesquisadores do IMB/Segplan lembram o campo leva dinheiro para as cidades. Daí, os segmentos de comércio e de prestação de serviços, por sua vez, têm de fortalecer suas atividades, sobretudo, gerando empregos para atender bem as demandas dos consumidores.
Por isso é que, no primeiro semestre deste ano, em Goiânia o setor de serviços, como de comércio (lojas de roupas, de produtos agropecuários, restaurantes e hotelaria), de saúde, de tecnologia e de educação foram os grandes geradores de empregos.
Leia mais sobre: Cidades