O Flamengo levou R$ 638 mil para os seus cofres com a reabertura do Maracanã na noite desta quarta (8). O valor corresponde apenas a 17,5% da renda do jogo (R$ 3,6 milhões).
A goleada imposta pelos cariocas ao San Lorenzo, por 4 a 0, na sua estreia na Libertadores de 2017, foi o maior público do futebol brasileiro neste ano (54.052 pagantes).
Foi também a segunda maior renda da história do Flamengo. Apenas a final da Copa do Brasil de 2013 supera essa quantia.
O lucro poderia ser de R$ 750.660,16, mas o rubro-negro carioca ainda teve que descontar R$ 112 mil de “penhoras” trabalhistas.
“A lógica não foi financeira. O importante foi começar a Libertadores perto da nossa torcida”, afirmou Marcelo Frazão, diretor de Novos Negócios do Flamengo.
Com a vitória no Maracanã lotado, o time chegou à ponta do seu grupo na Libertadores. Para jogar no estádio, o clube negociou uma operação pontual com a Odebrecht, dona da arena. De acordo com o borderô da partida, o Flamengo gastou de R$ 1,7 milhão para preparar o estádio, que começou o ano abandonado.
A Odebrecht negocia com duas empresas francesas (GL Events e Lagardère) a administração do estádio. “O jogo também serviu para mostrar que a viabilidade do Maracanã depende do Flamengo”, acrescentou Frazão. O clube tem parceria com a GL.
Na quarta (15), o time enfrenta a Universidad Católica, em Santiago, pelo torneio continental. O próximo jogo do time em casa na Libertadores será no dia 12 de abril. O local do confronto com o Atlético-PR ainda não está fechado.
O clube poderá jogar na Arena da Ilha, estádio de cerca de 20 mil lugares, que está sendo reformado para abrigar as partidas do time neste ano.
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