A banda colombiana Bomba Estéreo fez uma apresentação eletrizante neste sábado (23) como parte de uma seleção vespertina que privilegiou a música black e ritmos latinos no Rock in Rio.
Mesclando cumbia, champeta e outros regionalismos colombianos com elementos da música eletrônica e uma guitarra por vezes saliente, o grupo mostrou repertório pouco conhecido no Brasil.
Além de “Soy Yo”, com letra sobre autoaceitação que tornou-se um hino feminista, a banda também mostrou “Flower Power”, sobre empoderamento feminino.
Não haveria deixa melhor para a entrada de Karol Conka, convidada para participar do encontro no palco Sunset. Assim como a vocalista colombiana Li Saumet, a cantora florescia com um figurino ultracolorido e brilhante adereçado com uma capa.
“Estamos nesse palco para representar a diversidade. O amor é a única verdadeira cura para uma das doenças mais graves da humanidade que é a homofobia”, militou Conka, que é considerada uma voz do feminismo e da causa LGBTs.
Além de cantar em espanhol, a brasileira também mostrou um pouco de seu repertório, como “É o Poder”, “Lalá” -essa introduzida com um apelo da cantora para que a sexualidade feminina não seja diminuída por quem só sabe “usar a boca para falar merda”- e “Tombei”, que fez o público pular e cantar.
Foi um feliz casamento, mas, quando a brasileira deixou o palco, levou junto mais metade do público, que preferiu caminhar em direção ao palco principal -que receberia Titãs em sua abertura- mesmo com o som rolando.
Não ficou claro se aquele seria mesmo o final planejado, mas pode-se dizer que o show foi um pouco mais curto do que os outros do mesmo palco.
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