12 de setembro de 2024
Destaque 2

Com isolamento intermitente já implantado, Rio Verde tem diretrizes próprias

Prefeito Paulo do Vale em coletiva transmitida via Facebook. (Foto: Reprodução/Facebook)
Prefeito Paulo do Vale em coletiva transmitida via Facebook. (Foto: Reprodução/Facebook)

A orientação dada pelo governador Ronaldo Caiado aos prefeitos em reunião nesta segunda-feira (29), para adotar um sistema de lockdown intermitente a cada 14 dias, já é praticada em Rio Verde. O município, portanto, seguirá as com essa estratégia, numa ordem temporal diferente da proposta pelo governo estadual, podendo modificá-la de acordo com resultados dos inquéritos sorológicos.

“Vamos manter nosso planejamento. O que hoje o estado entende como uma medida importante, já estamos na frente. Já passamos 14 dias abertos. A partir da próxima segunda-feira, vamos fechar novamente por mais 14 dias. Já estamos fazendo isso. Não entraremos juntos com o estado, pois já estamos bastante adiantados nesse processo”, explicou o secretário de Saúde, Eduardo Ribeiro.

De acordo com Ribeiro, esse sistema intermitente adotado por Rio Verde tem sido referência nacional. “O sistema intermitente é o ideal. Somos objeto de estudo do governo federal, estamos em contato direto com o Ministério da Saúde, que usa Rio Verde como exemplo para controle da Covid-19. Rio Verde está se mostrando muito na frente das demais cidades do Brasil”, avaliou.

Para alterar o sistema, ampliando restrições ou aumentando o prazo de flexibilização, a prefeitura utiliza como base os inquéritos sorológicos, que apontam atualmente 4,6% da população já com contato com o coronavírus. Qualquer alteração na dinâmica se dará a partir dos resultados desses estudos.

“Nós trabalhamos com inquéritos sorológicos, que nos mostra como o vírus está circulando. Esse índice se mantém e vem sendo reduzido. Isso implica em uma quantidade de contaminados sempre controlado. Isso mantém leitos hospitalares disponíveis. Por isso, mesmo com esse número de contaminados, nunca chegamos perto de colapsar. O que vai nos nortear são os próximos inquéritos sorológicos. Vamos passar 14 dias fechados e depois, por ser um processo dinâmicos, avaliaremos a decisão a ser tomada na próxima quinzena para saber se continua aberto, se fecha apenas uma semana. Não há receita de bolo”, pontuou.


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