19 de novembro de 2024
Notícias do Estado

Com estímulo do governo Marconi, municípios do interior aumentam participação no PIB de Goiás

Sob incentivo do governador Marconi Perillo, a produção de riquezas em Goiás recebeu crescente contribuição de cidades do interior em 2014. Dados da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) divulgados hoje revelam que os dez municípios mais ricos, responsáveis por 59,7% das riquezas naquele ano, estão localizados nas Regiões Sudoeste, Sudeste, Sul, Metropolitana e do Entorno do Distrito Federal. São elas: Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Catalão, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Senador Canedo e Caldas Novas.

Juntas, estas cidades geraram R$ 98,5 bilhões de riqueza. O PIB de Goiás em 2014, divulgado pelo Governo de Goiás há um mês, foi de R$ 160 bilhões. O crescimento foi de 1,9% – taxa superior à média nacional, que ficou em 0,5%. A contribuição crescente de cidades fora das regiões metropolitanas se dá pelo direcionamento de obras e benefícios pelo governo para estas cidades. Mesmo diante a crise que atravessa o País, o Estado expandiu a oferta de infraestrutura e serviços para estes municípios, com o objetivo de garantir alta do PIB e geração de emprego e renda.

O destaque goiano no estudo divulgado hoje ficou com de Caldas Novas. Puxada pelos incentivos do governo ao setor de turismo e na oferta de infraestrutura pública, como saneamento e investimento em rodovias, o município saiu da 13° posição para aparecer entre os 10 mais ricos. Com o PIB de R$ 2 bilhões, Caldas ocupou em 2014 a 10° posição.

A geração de riqueza em Edealina também chamou atenção. Um investimento de uma fábrica de cimento, captado pelo governador Marconi Perillo no início do terceiro mandato, fez a cidade subir 20 posições. A chefe de Gabinete de Gestão do Instituto Mauro Borges (IMB), Lilian Prado, explica que Edealina saiu da 122ª posição dos municípios mais ricos para 92ª posição apenas com o início da construção da indústria. “É possível que o PIB cresça mais com a entrada em operação da cidade”, afirma.

A tabela do IMB relativa aos dez maiores municípios, com participação de 59,7% do PIB estadual, indica um aumento de 0,7 ponto percentual em relação a 2013. Esse incremento percentual da participação dos dez municípios no total do Estado pode ser explicado, principalmente, pelo aumento ocorrido em Goiânia (1,3 ponto percentual) e Aparecida de Goiânia (0,7 ponto percentual). “Foram cidades que tiveram muitos investimentos do Estado, como obras de saneamento e rodoviárias, fazendo a produção de riquezas subir”, diz.

PIB per capita

O valor do PIB per capita de Goiás, em 2014, foi de R$ 25.296,60. Quase 25% dos municípios goianos (60) obtiveram valor superior a este. Os dez maiores municípios em relação ao PIB per capita se destacam por terem uma economia baseada, sobretudo, nas atividades de serviços e indústria, assim como pela combinação do valor do PIB com baixa aglomeração populacional.

Cristianópolis, que não aparecia na lista de 2013, assumiu a primeira posição em 2014, com PIB per capita de R$ 125.486,85. Entre os dez maiores PIBs per capita, nove estão localizados predominantemente mais ao Sul de Goiás (Cachoeira Dourada, Caldas Novas, Catalão, Cristianópolis, Davinópolis, Perolândia, Rio Quente, São Simão e Turvelândia) e um município (Alto Horizonte) pertence ao Norte Goiano.

Destaque nacional

A produção de riquezas nos municípios goianos em 2014 teve destaque nacional. Há três municípios entre os cem mais ricos do País. Goiânia aparece na 17ª posição do ranking nacional; Anápolis na 64ª e Aparecida, 70ª. No PIB per capital, três municípios goianos figuram entre os 50 maiores do País: Cristianópolis (24ª), Perolândia (41ª), Chapadão do Céu (43ª). Na Indústria,  Goiânia (17ª), Anápolis (53ª) e Aparecida (85ª) estão entre as maiores. No setor de Serviços, Goiânia (14ª), Aparecida (61ª) e Anápolis (67ª) também aparecem como destaque. Na Agropecuária, Rio Verde (2ª), Jataí (8ª) e Cristalina (13ª).

Geração de renda

Em 2014, o aumento do PIB goiano esteve concentrado nas maiores economias do Estado, de forma que nove municípios responderam por 72% do total do incremento daquele ano, o que representa R$ 9,878 bilhões. Observam-se mudanças na estrutura produtiva goiana, em que o setor de Serviços vem ganhando espaço. Verifica-se que 49,9% dos municípios goianos possuíam em 2014 a atividade de Serviços (exceto Administração Pública) como a mais representativa na economia local. A agropecuária também possui grande importância na estrutura produtiva, em que 87 municípios a tiveram como principal atividade econômica.


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