03 de setembro de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:58

Bastante enfático, Jovair reforça relatório pró-impeachment

Relator do processo do impeachment, deputado federal Jovair Arantes (PTB).
Relator do processo do impeachment, deputado federal Jovair Arantes (PTB).

O relator do processo de pedido de impeachment, da Comissão Especial, deputado federal Jovair Arantes (PTB), discurso por 25 minutos na tarde deste domingo (17), antes de iniciar a votação, e reforçou a admissibilidade da abertura do processo, que tramita na Câmara dos Deputados.

“É hora de reescrever [a história], em busca de novo tempo. Minha resposta já é conhecida, não foi escolha aleatória, sem base legal. Digo aos colegas parlamentares e ao povo brasileiro que elaborei meu parecer com seriedade, muito trabalho, dedicação e respeito à Constituição e às leis brasileiras”, disse.

Segundo Jovair, democracia não é apenas uma “eleição popular”. “Não se pode tudo apenas porque foi eleito pelo voto popular. 54 bilhões de votos não autoriza o descumprimento da Constituição, não autoriza prática de atos que atentam contra as finanças públicas, não permite ao presidente que massacre a situação econômica do país, não servem como justificativa para a prática de atos noviços à economia do país”.

O deputado federal afirmou, ainda durante o discurso, que não vê diferença entre corruptos e gestores, como no caso a presidentes da República, que realizam operações de crédito ilegais, configurando, assim, crime de responsabilidade fiscal.

“Não vejo diferença entre aqueles que se apropriam do dinheiro público, praticando atos de corrupção, daquele que mascara a real situação financeira do país, com projeto de poder e realiza operações ilegais”, disse.

O relator também enfatizou a atuação dos deputados federais, inclusive a sua própria atuação em relatar o processo, agradeceu a oportunidade, que pode dar maior projeção ao nome de Jovair Arantes dentro do poder legislativo, e explicou que o voto não é apenas dos parlamentares, mas do povo brasileiro.

“Não podemos nos omitir, não devemos levar em consideração apenas favores pessoais, não republicanos. Devemos pensar no melhor para nosso país. O voto é dos nossos brasileiros, dos meus eleitores, dos seus eleitores”, ressaltou Jovair.

Por último, o deputado pediu que os parlamentares votassem pela autorização da abertura do processo. “Peço, sinceramente, que este plenário confirme o relatório da Comissão e permita que as infrações possam ser julgadas pelo Senado Federal. Estou convicto de que a Comissão cumpriu seu papel. Sinto-me grato por ter conduzido a enorme tarefa que me foi dada. Concluo dizendo que o Brasil clama e os fatos demonstram que devemos autorizar a instalação do processo contra a senhora presidenta Dilma Rousseff”, finalizou.

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