19 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:44

Com crise, arrecadação em 2016 foi a pior desde 2010

Foto: Ilustração
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Com a crise econômica, a arrecadação federal somou R$ 1,289 trilhão no ano passado, o pior resultado desde 2010, divulgou nesta sexta-feira (27) a Receita Com a crise econômica, a arrecadação federal somou R$ 1,289 trilhão no ano passado, o pior resultado desde 2010, divulgou nesta sexta-feira (27) a Receita Federal. Na comparação com 2015, a queda real (retirado o efeito da inflação) foi de 2,97%.

Foi o terceiro ano seguido de queda na arrecadação.

No caso somente das receitas administradas pela Receita Federal, que somaram R$ 1,265 trilhão em 2016, a queda foi de 2,38% na comparação com 2015.

Se o resultado não levar em conta a receita extra da multa e imposto da chamada repatriação (a regularização de recursos ilegais no exterior), a arrecadação da Receita totalizaria R$ 1,218 trilhão, uma redução ainda maior, de 5,95%, ante 2015.

O comportamento da arrecadação reflete a recessão da economia brasileira.

As receitas com PIS/Cofins, por exemplo, que tradicionalmente acompanham o comportamento do consumo, caíram 6,89% na comparação com o ano retrasado.

A arrecadação de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) se reduziu 10,93% na mesma comparação.

Mas a queda mais dramática foi no imposto de importação, que registrou uma diminuição de 26,05% na comparação com 2015, segundo os dados da Receita.

Dezembro

Em dezembro, as receitas federais somaram R$ 127,6 bilhões, uma queda real de 1,19% na comparação com o último mês de 2015.

Com esse resultado, após crescimento em outubro e novembro, a arrecadação voltou a apresentar queda em relação ao mesmo mês de 2015.

Em outubro, as receitas federais haviam crescido devido à entrada da multa e impostos da repatriação de recursos ilegais no exterior. Em novembro, a razão havia sido o imposto arrecadado com o pagamento antecipado de PLR (participação de lucros e resultados) de empresas a funcionários.

O patamar de dezembro é melhor que o dos primeiros meses do ano, quando se chegou a registrar quase 8% de queda na comparação com 2015.

Folhapress

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