11 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:57

Com calendário de pagamento do Imas, médicos decidirão sobre paralisação nesta sexta, 1º

Presidentes do Imas e do Simego se reuniram nesta quinta-feira (31). (Foto: Simego)
Presidentes do Imas e do Simego se reuniram nesta quinta-feira (31). (Foto: Simego)

O presidente do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Fernando Evangelista, se reuniu nesta quinta-feira (31) com o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), Rafael Cardoso Martinez, e outros dois representantes da entidade para definir o cronograma de pagamento dos credenciados.

“Todas as situações que impedem a quitação das faturas foram explanadas durante a discussão. Entendemos as dificuldades do Imas, que sempre demonstra boa vontade e intenção de realizar o pagamento. Contudo, os prestadores não conseguem mais suportar os constantes atrasos nos pagamentos”, afirmou o presidente do Simego.

Segundo a administração municipal, a partir do novo calendário, o pagamento dos prestadores de serviço será normalizado. As faturas dos médicos referentes aos meses de novembro e dezembro serão pagas entre os dias 20 e 30 de abril; as referentes a janeiro e fevereiro serão quitadas até 31 de maio.

“O dinheiro está sendo repassado para o Imas. O problema é o processamento, é o rito processual ainda muito burocrático. Mas no dia 31 de maio nós estaremos em dia com os pagamentos de todos os médicos, pessoas físicas, já que esses têm uma análise de contas menos complexa e trâmite burocrático menos demorado”, explicou Fernando Evangelista.

O presidente do Imas ressaltou que não há falta de dinheiro no caixa e que a Prefeitura de Goiânia não deve ao Instituto. “O quadro é totalmente outro. Nosso problema agora é o rito processual necessário ao pagamento de cada um dos prestadores de serviço. É uma inverdade dizer que há retirada de dinheiro do trabalhador sem repassar ao Imas”, disse.

O novo calendário será discutido nesta sexta-feira (1º) pelos prestadores de serviço em Assembleia Geral, ocasião em que será votada a suspensão ou continuação da paralisação dos médicos. “Levaremos a proposta do Instituto para assembleia e eles deliberarão se continuam ou não com a suspensão dos atendimentos das consultas eletivas”, informou Rafael Cardoso.

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