22 de novembro de 2024
Pacote aprovado na CDTC • atualizado em 25/02/2022 às 15:02

Com bilhete único, tempo de viagem no transporte coletivo de Goiânia pode cair 50 minutos

Como adiantado pelo DG, nova composição da CDTC aprova mudanças. Bilhete único começa a valer no dia 2 de abril, com promessa de economia de tempo
Mudanças começarão em abril. (Foto: CMTC)
Mudanças começarão em abril. (Foto: CMTC)

O tempo gasto pelo usuário do transporte coletivo da Grande Goiânia pode cair até 50 minutos com a implementação do bilhete único. É essa a estimativa inicial da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), que fez sua primeira reunião com a nova composição nesta sexta-feira (25).

De acordo com o presidente do colegiado, Adriano da Rocha Lima, o novo produto “evita a necessidade de terminais fechados, dando a liberdade para a população embarcar e desembarcar onde quiser”.

O bilhete único vai começar a funcionar no dia 2 de abril e é o primeiro dos sete serviços debatidos pela CDTC. “É um bilhete com validade de 2h30, ou 150 minutos, que trará economia em tempo de viagem. Em decorrência da necessidade de troca em terminais fechados, poderá ser reduzido (o tempo) em 50 minutos”, disse o presidente.

Novos produtos

Entre as sete novidades discutidas pela CDTC, somente o bilhete único (2 de abril) e o Vale-transporte mensal (2 de maio) têm data para começar a funcionar. No caso do vale-transporte, por exemplo, haverá validade de 30 dias, e o usuário pode utilizar oito vezes o serviço sem cobrança adicional.

Também será criado um cartão família, com possibilidade de adicionar familiares, que utilizará o mecanismo para viagens cujos fins não sejam profissionais, especialmente aos fins de semana.

A CDTC debate um sistema de pagamento pós-pago, a partir do cadastro de um cartão de crédito ou conta, além de um cartão de embarca válido para um dia ou para uma semana. O colegiado espera que até o valor da tarifa, congelado em R$ 4,30, possa cair.

“Quando se compra produtos com validade de tempo maior, tem redução proporcional no valor da passagem para ser mais econômico”, disse Rocha Lima.

Ainda há um estudo em vigor para determinar de que forma será implementada a meia-tarifa, para usuários cujas viagens não ultrapassarem 5 km. “Há uma complexidade adicional, pois precisamos ou de linhas específicas ou medir distância entre embarque e desembarque”, pontuou o presidente da CDTC. Rocha Lima, porém, destaca que o aparato tecnológico já existe na capital. “O sistema tecnológico é muito moderno e permite que essas facilidades sejam oferecidas”, frisou.

A CDTC trata as novidades como um “grande marco”. “É um conceito de mobilidade como serviço, que integra modais de transporte: o coletivo, CityBus, bicicleta, táxis e outros serviços de mobilidade”, reforçou.


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