Caldas Novas reabriu hotéis, pousadas e pensões na última quarta-feira (1), mas com índices de ocupação ainda muito abaixo dos normalmente registrados. Segundo o secretário municipal de Turismo, Ivan Garcia, a baixa presença já era esperada neste momento de reabertura.
Conforme o secretário, pelo tempo quem que a cidade manteve as portas fechadas, é natural que a chegada de turistas seja tímida nos primeiros dias. A gestão espera que o movimento aumente apenas a partir de agosto.
“Como ficamos 100 dias fechados, todos aqueles grupos se chocaram contra a parede. Perdemos todas aquelas reservas e estamos começando lentamente. A gente imagina que lá para agosto e setembro estaremos com algo parecido com o que era antes”, disse à Rádio Bandeirantes Goiânia.
Garcia destaca que clubes e hotéis aproveitaram a paralisação para fazer melhorias e isso deve ser um chamariz. “Nesse período que a cidade ficou fechada, cada estabelecimento aproveitou para dar aquela reforma geral. A cidade hoje está bem mais aconchegante, com normas que dão tranquilidade a quem nos visitar. A gente espera que o boca-boca e a mídia que temos feito possa trazer o pessoal de volta”, pontuou. Ele também destacou que os preços estão, na média, mais baixos.
Protocolo
O secretário também defendeu o protocolo elaborado pelo comitê de crise para reabertura. Segundo Garcia, todas as medidas foram tomadas se baseando em estudos científicos e projeções epidemiológicas específicas para o município.
“Temos um protocolo de reabertura muito extenso e preparado. Em relação a outros municípios de Goiás, temos um índice de contaminação muito pequeno. Hoje temos 40 casos ativos. Temos 20 UTIs e insumos. Nos julgamos preparados para atender o turista de forma limitada sem contribuir com a pandemia”, afirmou.
Garcia também destacou que as projeções epidemiológicas que embasam a autorização para a reabertura do turismo em Caldas Novas foram feitas especificamente para a cidade. Para ele, o decreto editado pelo governo estadual usa a realidade da Região Metropolitana de Goiânia como parâmetro para realidades totalmente diferentes no estado.
“Nós extraímos a nossa região da pesquisa geral do estado feita pela UFG. Me parece que o governador está olhando para todos os municípios como olha para a Grande Goiânia, que é onde tem coletivo, grandes massas. Mas as regiões são diferentes”, argumenta.
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