07 de agosto de 2024
Transporte Coletivo • atualizado em 08/04/2022 às 09:41

Com aluguel em torno de R$70 mil, perspectiva é para economia com a chegada dos ônibus elétricos no Eixo Anhanguera

De acordo com o secretário-geral da Governadoria, apenas o corte do diesel levará ao Estado uma economia de aproximadamente R$ 12 mil reais
A previsão é para a entrega dos veículos, de forma gradativa, a partir do mês de agosto deste ano. Foto: Mel Castro
A previsão é para a entrega dos veículos, de forma gradativa, a partir do mês de agosto deste ano. Foto: Mel Castro

O aluguel do novo ônibus elétrico, que deverá substituir a frota do transporte público coletivo do Eixo Anhanguera, custará ao Estado, de acordo com o secretário-Geral da Governadoria e presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), Adriano Rocha Lima, o valor de aproximadamente R$ 70 mil. A informação foi dada nesta quinta-feira (7), em entrevista exclusiva ao Diário de Goiás. O custo anual, será em torno de R$ 835.138 mil.

A previsão, entretanto, de acordo com Rocha Lima, é para economia com relação a diversos fatores, que envolvem custo-benefício. “O aluguel vai sair, para cada ônibus, mais ou menos o valor de R$70 mil, já incluindo o custo da energia, que vai substituir o diesel. E só de diesel, hoje, cada ônibus paga quase R$15 mil por mês. Já de energia elétrica, dentro dessa conta, em torno de R$ 3 mil. Só aí já é uma redução drástica de custo”, elucidou o secretário, com a ressalva de também estarem inclusos nesse valor toda a manutenção e o custo do veículo.

Adriano Rocha Lima destaca para a revolução do sistema, visto que se trata de uma experiência pioneira. “Em termos de Brasil, apesar de existirem algumas outras iniciativas, de forma consistente, Goiânia está sendo pioneira. Outros países da América Latina, como o Chile e a Colômbia também já avançaram nessa pauta”, enfatizou, ao destacar, ainda, a importância da recuperação do Eixo Anhanguera, que segundo ele encontra-se “degradado”, para entregar à população um serviço de qualidade.

Segundo o secretário, dentro do período de um ano o sistema de transporte coletivo da via já estará remodelado. “Tenho certeza que, dentro dos próximos 12 meses, teremos um outro transporte coletivo em Goiânia, totalmente remodelado. A prefeitura também se comprometeu com a recuperação da Anhanguera, o cronograma já está sendo discutido com a Metrobus e esse ano já teremos todo o Eixo Anhanguera reformulado”, disse. “Resolvemos abraçar essa causa, enfrentar e transformar, de forma a estimular a população que vem deixando de usar esse serviço, que volte a utilizá-lo, com padrão de qualidade diferenciado”, acrescentou.

Contrato

Adriano Rocha Lima salientou, durante entrevista ao Diário de Goiás, que, o edital para contrato do sistema do novo transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiás foi disponibilizado no último dia 31. A perspectiva é para que toda a frota seja substituída, segundo o secretário, até o final do ano de 2023. A previsão é para a entrega dos veículos, de forma gradativa, a partir do mês de agosto deste ano.

 “O edital estabelece todas as condições em que as propostas dos 114 ônibus elétricos devem ser apresentadas num contrato de 16 anos. No dia  4 de maio, todos os interessados apresentarão propostas. Haverá um pregão eletrônico, onde a partir dali teremos um vencedor e esse vencedor terá um cronograma a ser cumprido, de entrega desses ônibus, que começa esse ano, ainda”, pontuou.

Questionado a respeito da existência de muitos fornecedores deste tipo de ônibus no Brasil, Rocha Lima destacou se tratar de uma tecnologia muito nova, ainda em desenvolvimento no país.  “Eu diria que a gente tem 3 ou 4 fornecedores em nível mundial, que fornecem esse tipo de solução. Esses consórcios que nos informaram que está sendo formado são justamente com as participações dessas multinacionais que operam com essas tecnologias de ônibus elétrico”, enfatizou o secretário.


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