07 de agosto de 2024
Economia

Com alta de 5%, indústria goiana se destaca no cenário nacional, diz IBGE

Goiás registrou crescimento de 5% em julho, na comparação com igual período de 2022; fabricação de produtos alimentícios e metalurgia puxaram alta
Indústria goiana mantém a 5ª maior alta do país. Foto: Divulgação
Indústria goiana mantém a 5ª maior alta do país. Foto: Divulgação

O setor industrial de Goiás segue em ritmo de recuperação e registra o terceiro mês consecutivo de crescimento, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, a produção industrial goiana aumentou 5% em relação ao mesmo mês do ano passado, ficando entre as cinco maiores altas do país. Os números são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (13/09).

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A indústria goiana apresentou uma variação positiva de 1,1% entre janeiro e julho deste ano, enquanto no período de 12 meses, o índice foi de 0,6%. Esses resultados contrastam com o desempenho da indústria nacional, que teve queda de 0,6% na passagem de junho para julho, com recuos em 14 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE. Nessa comparação, Goiás teve uma das menores retrações do mês (-0,4%).

O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, comemorou os números e destacou o papel dos segmentos que impulsionaram a produção industrial no estado. “Tivemos avanços expressivos em atividades importantes para a população e a economia, como a fabricação de alimentos, a metalurgia e a química”, afirmou o secretário.

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Segundo o IBGE, a fabricação de produtos alimentícios foi o principal responsável pela alta em Goiás, com crescimento de 10,1% em julho, na comparação com junho, e de 5,3% no acumulado do ano. Outros setores que se destacaram foram a metalurgia, que variou 37,3% em julho, e a fabricação de produtos químicos, que aumentou 19% no mesmo mês.

Cenário nacional

O único estado que registrou aumento na produção industrial brasileira na passagem de junho para julho foi o Ceará (1,2%). As maiores quedas foram observadas no Amazonas (8,8%), Bahia (6%), São Paulo (0,5%) e Pará (4,4%). Na comparação com julho de 2022, Goiás subiu 5%, sendo a quinta maior alta do país. Já o acumulado em 12 meses não mostrou variação no país (0%), contudo temos nove dos 15 locais analisados com resultados negativos.


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