08 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 09:35

Com agravamento de crise, Temer evita imprensa brasileira na China

Funcionários de hotel onde Michel Temer está hospedado na China instalam cortinas
Funcionários de hotel onde Michel Temer está hospedado na China instalam cortinas

Com o agravamento das acusações contra ele, o presidente Michel Temer passou a evitar a imprensa brasileira na China e até mesmo uma cortina foi aberta para evitar registros de imagem do peemedebista.

O aparato, presente na entrada do hotel onde o presidente se hospeda, foi estendido neste domingo (3) durante saída do peemedebista, escondendo-o das lentes das câmeras e dos fotógrafos que o esperavam na frente do local.

O comportamento do peemedebista mudou desde que o empresário Joesley Batista aumentou as críticas a ele, chamando-o inclusive de “ladrão-geral da República”.

Em Pequim, a imprensa brasileira tinha acesso livre ao lobby do hotel do peemedebista e ele falou em duas oportunidades com os veículos de imprensa.

A partir de sábado (2), no entanto, o cenário mudou. O presidente não parou mais para falar com os repórteres brasileiros e só respondeu, rapidamente e em movimento, quando perguntado se anteciparia seu retorno ao Brasil.

Antes da divulgação da nota do executivo da JBS, na madrugada de sábado (2), o presidente chegou a demonstrar irritação quando questionado sobre as novas revelações dele. “Eu não vou comentar isso. O que é isso? O que é isso?”, disse.

Na noite de domingo (3), a imprensa foi convidada a se retirar do hotel em que o presidente está hospedado em Xiamen, para participar da cúpula do BRICS.

E, nesta segunda-feira (4), foi barrada do local, tendo de permanecer na calçada para não se aproximar do presidente.

Segundo relatos de integrantes da comitiva brasileira, o humor do peemedebista mudou desde a nota divulgada por Joesley Batista.

Perguntada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Presidência da República afirmou que a decisão de abrir a cortina foi da segurança do evento, e é adotada nos hotéis de todos os chefes de Estado para evitar a ação de eventuais fraco-atiradores.

Ela disse ainda que o presidente também não concedeu entrevistas porque todos os anúncios e decisões tomadas no BRICS são públicas e foram informadas por ministros da delegação brasileira.

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