A Bolívia obteve sua primeira vitória nas Eliminatórias Sul-Americanas, nesta quinta-feira, em La Paz, ao derrotar a Venezuela por 3 a 1, em duelo válido pela sétima rodada. Com o resultado, os bolivianos alcançaram os quatro pontos, ultrapassando os venezuelanos e se igualando a chilenos e paraguaios, que ainda jogam nesta quinta.
Na próxima rodada, terça-feira, a Bolívia vai até Santiago para encarar o Chile, enquanto a Venezuela recebe em Caracas o Uruguai.
Uma partida de futebol não precisa necessariamente ter duas grandes equipes para proporcionarem um duelo agradável. E foi o que ocorreu na partida disputada em La Paz. A marcação frouxa deu espaços para que os jogadores mais habilidosos dos dois lados criassem situações de perigo para os adversários.
A bola quase não ficou no meio de campo. A Bolívia apostou na velocidade, empurrada pelos 3.600 metros de altitude de Las Paz, enquanto a Venezuela praticamente dividiu o time em dois: quem atacou, não voltou para marcar, com receio de um grande desgaste físico.
A disputa ganhou um ingrediente a mais logo aos quatro minutos, quando Marcelo Moreno abriu o placar, depois de matar a bola com grande categoria e bater cruzado, sem defesa para goleiro. Em vantagem, os bolivianos não diminuíram o ritmo e tiveram pelo menos três boas oportunidades para ampliar, mas falharam nas finalizações.
O castigo veio aos 25 minutos. Otero cobrou com muito efeito uma falta da intermediária. A bola quicou na frente de Lamber e explodiu no peito do goleiro. O zagueiro Chancellor aproveitou o rebote e empatou.
Apesar do jogo aberto, as oportunidades mais agudas ficaram para a Bolívia, que estendeu seu domínio também no segundo tempo, quando Diego Bejarano colocou os anfitriões de novo na frente do placar, após bela cabeçada, ao aproveitar escanteio da esquerda batido por Juan Arce, aos 14 minutos.
Ainda havia tempo para mais um gol do artilheiro Marcelo Moreno. Aos 37 minutos, o centroavante surgiu como um raio no meio da zaga venezuelana e acertou bela cabeçada para fazer 3 a 1 para a Bolívia, que continuou pressionando e até poderia ter obtido uma vitória mais tranquila.
(Conteúdo Estadão)
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