Antes de liberar mais vagas no Hospital das Clínicas, a secretaria de Saúde da Prefeitura de Goiânia registrou o colapso na disponibilidade de UTI´s para pacientes de Covid-19 que precisam desse tipo de atendimento. Com pacientes na fila para internação, a nova unidade pode não dar conta de atender à demanda e evitar a continuidade da situação de calamidade. É o momento mais crítico da pandemia do Coronavírus na capital.
No começo da noite de 10 de março, nenhuma das unidades próprias ou contratadas disponibilizava leitos de UTI´s pacientes de Covid. De 256 vagas contratadas e próprias, a Saúde de Goiânia tinha ocupação total. Nas vagas de enfermaria para pacientes infectados pelo Coronavírus, de 207 vagas estavam ocupadas 180. 12 estavam vagas enquanto outros 15 estavam bloqueados.
Médicos informaram, reservadamente, que, sem o leito de UTI para o paciente com perfil mais grave, o número de óbitos pode aumentar na capital. Segundo estatística da secretaria, de 55 óbitos registrados no dia 10, 13 deles foram registrados nas últimas 24 horas.
Um dos critérios para a continuidade das medidas restritivas em Goiânia é a taxa de ocupação de leitos. Iniciada dia primeiro de março, a iniciativa da prefeitura da capital ainda não surtiu o efeito desejado e, ao contrário, passou de próximo de 80% de ocupação de leitos de UTI para 100%.
A prefeitura de Goiânia atende os pacientes de Covid com internação na Maternidade Oeste, na Clínica do Esporte, no Hospital Gastro Salustiano, na Santa Casa de Misericórdia, no Hospital Jacob Facury, no Hospital Ruy Azeredo e no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás.
Em entrevista na segunda, 8, o secretário de Saúde de Goiânia, Durval Ferreira Pedroso, indicava que a capital estava chegado ao momento mais crítico. E, chegou.