No dia de natal o Goiás Esporte Clube anunciou a contratação de Zé Ricardo para comandar a equipe em 2024. Ano em que o Verdão vai buscar quebrar o jejum e voltar a comemorar um título estadual, tem a Copa do Brasil onde já entra na terceira fase, a luta por mais uma conquista na Copa Verde e o principal objetivo que é o retorno para o Campeonato Brasileiro da Série A.
A repercussão não foi boa entre os torcedores esmeraldinos. Os últimos trabalhos de Zé Ricardo não foram satisfatórios e também pesa o fato do Goiás ter ficado bem próximo do acordo com Maurício Barbieri, nome que foi bem recebido pela galera alviverde. Concordo que Barbieri era uma opção melhor, se considerarmos o aproveitamento recente.
Por outro lado é preciso entender onde o Goiás está no momento. É um time que não tem um calendário que empolga o mercado. Não tem nenhum jogador contratado e não parece disposto a oferecer um projeto a longo prazo a um técnico mediano.
Zé Ricardo é a opção encontrada pelos novos dirigentes do Goiás. Se pegar o currículo – temos ele comandando gigantes como Flamengo, Vasco da Gama, Botafogo e Internacional. Só que sucesso… não fez em nenhum.
Acumulou fracassos e agora no Goiás tem uma boa oportunidade de escrever um roteiro diferente. Mas terá um elenco forte para os desafios de 2024? Com a palavra a nova diretoria que assumiu o clube com um atraso em relação ao período de contratações. É o ditado de quem “chega primeiro – bebe água limpa”. O Verdão está chegando depois.
Outros nomes
Além de Maurício Barbieri, outro nome cotado no Goiás foi o de Roger Machado. Eu buscaria o Thiago Carpini que está no Juventude e também olharia para o mercado do exterior. O Goiás buscou Armando Evangelista e esse movimento despertou aplausos do seu torcedor. O português pegou o carro andando e não conseguiu muita coisa. Foi demitido.
Por que fechar os olhos para técnicos de outras nacionalidades?
O Goiás não vai conseguir trazer técnicos badalados aqui do Brasil e muito menos do exterior. Mas veja o caso do Fortaleza que apostou suas fichas em Juan Pablo Vojvoda, que chegou ao time nordestino após passagens por Talleres, Huracán e Unión La Calera.
A coragem do Fortaleza deu muito certo.