08 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 12/09/2017 às 14:03

Você exercita a Empatia?

Na rotina diária de trabalho, por exemplo: alguém liga para um colega e uma das principais atribuições deste colega é atender o telefone e naquele momento ele (a) não atende e tem outro telefone ao redor que está ocupado exclusivamente pela pessoa que desejas falar mas do outro lado a pessoa que liga não se atenta para isto e se irrita até porque não tem como ver que o (a) outro está ocupado (a). Ao invés da irritação não seria interessante primeiro parar, respirar fundo e acreditar que se não atenderam foi devido à alguma outra ocupação?

Porque só você está atendendo e o outro não?
Porque só você está trabalhando e o outro não?
Porque só você atende vários telefones ao mesmo tempo e o outro não?
Porque só você “atende” ligações de outros ramais e o outro não?
Porque só você tem um acúmulo de atividades e o outro não?
Porque só o outro tem que prestar atenção às suas tarefas e você ainda assim sente-se no direito em sinalizar para o superior do outro que ele não faz o trabalho que precisa ser feito; e quando a falha é com você ela é aceita ou até mesmo compreensível aliás você trabalha muito e o erro deve até não ser considerado falha pelo excesso da sua demanda e do outro não?
Porque só você anota recado, dá retorno o o outro não?
Porque só você está escrevendo compenetrado em suas tarefas e o outro não?
Porque só você pode ficar sem cliente na sua mesa, refletindo, executando uma tarefa, por ser muito importante e o outro não?
Porque só você pode levantar-se da sua mesa ir ao banheiro, ou na copa tomar um café, chá, fazer seu lanche e o outro não?
Porque só você pode deixar de atender seu ramal por estar atendendo presencialmente, ou estar ocupada (o), ou tirá-lo do gancho para ajudar na produtividade de suas atividades e ou outro não?
Porque só você pode emendar um feriado porque está exausto e o outro quando consegue é moral com o chefe, ou tá podendo demais, e você não?
Porque só você pode se atrasar da chegada do almoço por motivo de trânsito, porque o carro furou o pneu, você envolveu-se em um acidente de trânsito; fila de banco, saiu tarde do seu horário correto para levar filho na escola; está com algum familiar doente, passou em um cliente para fazer visita; você atrasou por cansaço, aliás você merece diante de tanto trabalho que você tem uma vez ou outra não tem problema; a consulta médica demorou, a secretária não anotou seu dia e horário certo, você está passando mal E O OUTRO NÃO?

São muitas adversidades no dia né mesmo? E com o outro? Ele não pode ter passado por isto de verdade, deve estar inventando ou coisa do tipo …

Todas estas perguntas relacionadas a atos práticos que acontecem em nosso dia a dia não são práticas incorretas,
mas PORQUE SÓ A NOSSA REALIDADE PERMITE E A DO OUTRO NÃO?

Vamos analisar e exercitar a prática da empatia antes de julgar, ou seja, vamos nos colocar-se no lugar do outro! Vamos olhar com a lente do óculos do outro.

Se existir muita reincidência sobre tais, porque não conversar primeiro com o (a) colega, averiguar se tem algum desafio, se pode oferecer ajuda; olhar nos olhos, colocar a mão nos ombros do (a) colega e escutar com atenção. Perguntar se está tudo bem. Trazer o (a) colega para perto da sua realidade, para perto de você e com certeza o bem estar reinará, aliás este é um dos grandes objetivos da definição desta palavra, empatia, que a paz reine, ou ao menos a calma momentânea sobre tal situação e não figuremos como “megeras” no dia deste (a) colega ou do ambiente envolvido busca somente a paz individual!

Fica aí a dica, vamos lutar pela causa de DIAS MELHORES PARA SEMPRE, e viva a empatia tanto na celebração quanto na prática!

Rafaella Bessa.