No final da temporada passada a diretoria do Vila Nova atravessava um caos na área financeira. A realidade era de salários atrasados e fornecedores batendo na porta do clube. Muitos profissionais do elenco comandado pelo técnico Guilherme Alves receberam cheques sem fundos. Situação que foi relatada por jogadores como Frontini, Wagner Bueno e Marcelo Cordeiro.
Dois meses depois o quadro parece ter mudado. Pelo menos acredito nessa possibilidade uma vez que o clube conseguiu agregar muitos patrocinadores e a premiação na Copa do Brasil ajudou a reforçar consideravelmente os cofres no Onésio Brasileiro Alvarenga.
Só para participação da competição o Vila ganhou 250 mil reais. Após a classificação diante do Fast foram mais 315 mil reais. Se passar pelo Vasco da Gama – mais 680 mil reais de premiação.
Sonho de consumo nos últimos anos, a Caixa Econômica Federal já está estampado a camisa do Vila Nova Futebol Clube. Serão cerca de 160 mil reais por mês de patrocínio. A lista de patrocinadores colorados ainda conta com Unimed, Supermercados Bretas, Arroz Cristal, Fast Açai e Adorale Alimentos.
Na sua história o Vila Nova nunca teve tanto dinheiro como agora. Tendo uma boa administração poderá entrar nos trilhos na sua área financeira e viver sem problemas. Agora é preciso ter consciência e resgatar os cheques sem fundos com ex-jogadores que devem ser tratados com respeito.
Um belo horizonte vermelho pode surgir na história vilanovense.