Quando o Vila Nova Futebol Clube atravessa um grande momento no Campeonato Brasileiro da Série B. Vencendo jogos e convencendo o torcedor de que o sonho do acesso era algo real. Era cedo para afirmar que uma das quatro vagas para Série A, já estava com o Tigrão.
É também muito cedo, mesmo após quatro rodadas com três derrotas e um empate, para dizer que a equipe colorada já é carta fora do baralho.
O momento de oscilação é comum em uma competição de pontos corridos com 38 rodadas. A diretoria vilanovense sabia que isso aconteceria. Porém um ciclo de quatro jogos é algo considerável e a relação precisa ser imediata.
“O Vila Nova está no limite”. Foi uma das frases do presidente Hugo Jorge Bravo, em entrevista após a derrota para o Novorizontino. Contra o Sport no Onesio Brasileiro Alvarenga, a reação precisa acontecer. É vencer e jogar a desconfiança, que normalmente acompanha boa parte da torcida, para escanteio.
Claudinei Oliveira segue no cargo, pelo menos até essa partida contra o time pernambucano que é um concorrente direto do Vila Nova pelo acesso. O técnico está pressionado e suas escolhas para escalação inicial e alterações com a bola rolando, são questionadas, desde o início do Brasileirão.
Com os resultados positivos o técnico tinha argumentos de sobra para justificar as escolhas. Só que agora a visão, até internamente, é outra. Ele tem nas mãos, um bom elenco com boas opções para todos os setores.
Claudinei precisa se reinventar. A exemplo do que foi fez após as eliminações no Campeonato Goiano, Copa do Brasil e Copa Verde. Lá atrás, isso foi um recado da diretoria e ele conseguiu mudar a cara do Vila Nova.
Agora ele precisa novamente fazer essa mudança. Caso não consiga… Será o Vila que precisará fazer uma mudança.