29 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 12/02/2020 às 23:44

Veto do prefeito sobre Data-Base é lido no plenário da Câmara

Após o retorno das atividades parlamentares o primeiro tema polêmico a ser tratado na Câmara Municipal de Goiânia foi o veto do projeto de lei relativo à Data-Base dos servidores da prefeitura.

A Prefeitura de Goiânia ainda avalia a possibilidade de extensão do pagamento da Data-Base dos servidores municipais. De acordo com o líder do prefeito Paulo Garcia na Câmara, Carlos Soares (PT), uma reunião foi marcada entre representantes do Paço e do funcionalismo público na próxima terça-feira (23).

O petista acredita que é possível um acordo entre as partes e que desta forma o veto possa ser mantido e outro projeto que contemple as categorias não inclusas na matéria enviada em dezembro.

“A gente espera realmente isto. Que nestas reuniões entre a prefeitura e o fórum sindical a gente chegue a um entendimento. Que se chegue a um ponto que a prefeitura consiga pagar e os servidores possam receber”, afirma o petista. Há vários dias esta tentativa de acordo está sendo articulada.

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A princípio, o pagamento das diferenças salariais de maio a dezembro do ano passado está descartado pela prefeitura. Estão sendo feitos levantamentos a partir da arrecadação de janeiro. A partir daí será avaliada a possibilidade de extensão do pagamento da Data Base nas folhas de fevereiro e março.

O vereador Elias Vaz (PSB), avalia como positiva a possibilidade de um acordo entre as partes. Ele entende que é melhor do que derrubar o veto e para que a prefeitura pague ser necessário entrar com ação na justiça.

“Eu acho que o acordo é sempre o melhor caminho, pois não precisa judicializar um processo como esse. A princípio, vamos trabalhar para derrubar o veto. Agora se houve um acordo, nós vereadores temos que respeitar”, destaca Elias Vaz.

O projeto foi lido nesta quinta-feira (19) e será enviado a Comissão de Constituição e Justiça para que depois seja analisado em plenário.