Será realizada nesta quinta-feira (11) a eleição para escolha do novo presidente da Câmara Municipal de Goiânia e também outros cargos da Mesa Diretora, vice-presidência e secretarias. Articulações acontecem tanto na situação como na oposição.
Ainda não dá para definir quem pode ser o nome do presidente da Câmara, afinal são muitas as articulações, mas algumas projeções podem sim ser feitas.
Oposição e Grupo Independente
Estes dois grupos que hoje teriam pelo menos 19 votos praticamente definiu o nome de Anselmo Pereira (PSDB) para ser colocado em apreciação.
Nesta quarta-feira foi cogitada a chapa com Anselmo Pereira como presidente e Tayrone Di Martino (PT) como vice.
O grupo teria hoje no mínimo 12 votos da oposição e pelo menos 7 do chamado Grupo Independente, sendo 4 do Bloco Moderado e outros 3 da base do prefeito Paulo Garcia. Desta forma teriam maioria.
Por fora neste grupo, corre o nome do vereador Welington Peixoto (PROS) que compõe o grupo independente e é da base de Paulo Garcia.
O líder do Bloco Moderado, Zander Fábio (PSL) destaca que realmente o nome de Anselmo Pereira é o mais cogitado para a disputa.
Zander reclamou que o atual presidente Clécio Alves devolveu recursos para o município, enquanto faltam condições de trabalho para os vereadores.
“Já vi muitos dormirem presidente e depois ganhar um prêmio de consolação que é ser apenas um vereador desta Casa, mas eu acho que desta vez com a união que teve e a postura séria de cada um, é possível vencer a eleição”, argumenta Zander.
Zander também reclama que o prefeito Paulo Garcia foi o primeiro a ser procurado a respeito de uma composição de uma chapa, como não ocorreu, ocorreu aliança com a chapa da oposição.
Base do prefeito
Já na base do prefeito, o clima também é de muita articulação. Entre os nomes cogitados estão os dos vereadores Carlos Soares (PT), Célia Valadão e Paulo Borges (PMDB).
Para Carlos Soares a dificuldade é por ser o único fiel ao PT, já que Tayrone Di Martino e Felisberto Tavares adotaram posicionamentos diferentes do que foram orientados pelo diretório municipal em algumas situações.
Tavares inclusive pode ser expulso por infidelidade partidária, por ter apoiado a reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB).
Para a líder do prefeito na Câmara, Célia Valadão, pesa contra o desgaste sofrido pela base de Paulo Garcia, com algumas derrotas importantes ou retiradas de projetos em momentos específicos.
Nos bastidores parlamentares reclamam da falta de articulação da líder do prefeito.
“Esse é um processo natural, qualquer um dos 35 vereadores poderia pleitear e eu sendo uma das 35 estou disposta sim caso os vereadores partindo da minha bancada do PMDB, outros vereadores, agora só seria candidata se for um projeto da casa, não sou candidata de mim apenas” argumenta a vereadora.
Nesta quarta-feira (10), o prefeito Paulo Garcia esteve reunido com alguns parlamentares dele para tratar da sucessão presidencial na Câmara.
O prefeito deixou escapar durante solenidade de anúncio de novas regras para o serviço de táxi do município.
Na ocasião, Paulo Garcia disse que teria um compromisso com o vereador Paulo Borges e que não poderia permanecer durante muito tempo no evento.
O atual presidente Clécio Alves destacou durante a semana que tem trabalhado para formação de uma chapa uniforme.
Realização do pleito
A eleição será realizada no horário da sessão. De acordo com o presidente Clécio Alves, o voto será aberto.
“Cada vereador será chamado no microfone. Cada um votará em diferentes cargos, presidente, vice-presidente, 2º vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário, 3º e 4º secretários”, explica Clécio Alves.