28 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 29/10/2014 às 19:01

“Não vamos violentar a população”, diz Clécio Alves, sobre Planta de Valores

Parlamentares da base de apoio de Paulo Garcia na Câmara Municipal de Goiânia pretendem aprofundar as discussões para chegar num meio termo entre o reajuste que a prefeitura fará e o que a população pode pagar sem que haja desgastes para os vereadores.

Na sessão desta quarta-feira (29), os parlamentares da base discutiram bastante sobre o assunto e o presidente da Casa, Clécio Alves, prometeu ampliar o debate sobre o projeto, antes de colocá-lo em votação. “Enquanto presidente desta Casa, vou prorrogar o debate na prefeitura como estou fazendo, vamos levar a Câmara aos bairros, vamos provocar os segmentos representativos, vamos construir uma proposta a quatro mãos. Nós não vamos violentar a população. Ao final quando este projeto for votado que esteja em sintonia com a sociedade”, destaca Clécio Alves.

Para o vereador Paulo Magalhães (SDD) o valor precisa ser justo para que o munícipe consiga pagar e a prefeitura realize as ações.

“O poderoso deve mesmo pagar mais, os mais carentes não. É importante que a gente chegue a um valor justo, pois o prefeito precisa de recursos para trabalhar, para a educação, saúde, asfalto e nós temos que pagar” argumenta.

A Prefeitura de Goiânia não confirma, mas parlamentares da base disseram que o aumento médio de IPTU na cidade pode chegar a 79%. Alguns consideram que com esse patamar médio será difícil de aprovar a matéria na casa. No ano passado, foi rejeitado o projeto que reajustava o IPTU e ITU em cerca de 30%.

“Nós fomos curtos e grossos, do jeito que está não dá para aprovar. Porque nós sabemos o que sofremos na nossa base e falta muita coisa e a prefeitura não está em condições”, afirma Paulo Magalhães.

Antes da audiência pública marcada para a próxima quarta-feira (5), os vereadores devem novamente se reunir com o secretário Municipal de Finanças, Jeovalter Correia.