O vereador Sargento Novandir (PTN) apresentou projeto de lei que cria a Escola da Guarda Civil Metropolitana, nos moldes dos Colégios Militares administrados pela Polícia Militar de Goiás (PMGO). A proposta foi lida em plenário e segue agora para análise na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
O autor da proposta justifica que hoje não há respeito por parte dos alunos com professores e a direção da escola. “Eu entrei com projeto que transformará escolas municipais em Colégios da Guarda Civil Metropolitana, com isso teremos uma melhor educação e mais disciplinas na escola. Hoje os alunos não respeitam os educadores, não respeita a direção da escola. Podemos copiar o que já existe no Colégio da Polícia Militar”, argumentou.
Questionado se haveria grandes custos para o Município, o vereador entende que não e que num momento inicial seria importante implantar unidades modelos em algumas regiões da cidade.
“Tendo em vista a dificuldade que o município passa, queremos que se tenha uma escola em cada região. Entendo que a Educação é caráter de urgência, espero que isso aconteça o mais rápido possível. O critério é onde as escolas estão menos organizadas. Entendo que onde tem a resistência é porque as pessoas não conhecem o Colégio Militar que tem grande procura, mas não há vagas para todos”, declarou.
O vereador Romário Policarpo (PTC) destacou que o projeto do colega é viável, pois a parte financeira é da Secretaria de Educação, e a gestão seria da Guarda Civil Metropolitana.
“É viável. Isso funcionou no Estado no modelo do colégio militar e pode funcionar no Ensino Fundamental também que é de responsabilidade da Prefeitura de Goiânia. Acho o projeto é viável pela questão da organização. Hoje a gente vive um caos no ensino público porque as escolas de modo geral não conseguem mais controlar os alunos. Tanto a Guarda Civil quanto a Polícia Militar tem a questão da hierarquia, da disciplina, que se for implementada desde a adolescência pode formar grandes cidadãos. A administração seria por conta da Secretaria de Educação, a Guarda seria responsável pela gestão das escolas, a parte financeira da Secretaria de Educação”, afirmou.
Romário Policarpo disse que o efetivo não seria problema, pois vários guardas são professores. “Haveria disponibilidade de efetivo, até porque boa parte do efetivo da guarda é formado por professores de Português, Matemática, Geografia, História, a gente teria até guardas civis aptos a dar aulas”, destacou.