O prédio da antiga Estação Ferroviária está com a estrutura desgastada, a locomotiva ao lado serve como mocós para usuários de drogas. A parte paisagística está descuidada. Calçadas estão quebradas. O Prédio mal cuidado. Todos estes e outros fatores não mencionados mostram a situação de abandono do espaço.
O vereador Paulo Borges (PMDB) apresentou requerimento para que a prefeitura de Goiânia tome providências e tente a requalificação do espaço.
A prefeitura no ano passado anunciou que receberia recursos do PAC Cidades Históricas e que parte do dinheiro seria utilizado para requalificar o espaço.
No mês passado, questionado sobre o andamento do projeto, o prefeito Paulo Garcia informou que está em fases burocráticas.
O vereador Paulo Borges espera que independente da liberação dos recursos federais, a prefeitura em união com a iniciativa privada poderiam fazer algo para mudar a cara do espaço.
“Ali dentro nós temos obras de Frei Confaloni que pintou um belo painel em 1953, está sendo acabado. A locomotiva está abandonada. Isto não pode se perder, precisamos manter viva a história da nossa cidade”, argumenta.
O requerimento não obriga a prefeitura a tomar alguma ação. O vereador entende que é uma forma de mostrar a necessidade de se fazer algo para mudar a cara do lugar.
“Nós tomamos a posição de pedir a revitalização de toda a praça. Mantendo ali como um ponto histórico, um patrimônio da cidade. Queremos que seja requalificada a Estação Ferroviária, dar um tratamento como ponto turístico. Que seja um ponto de visitação e cultura”, ressalta.
Aos finais de semana, feirantes ocupam o espaço. O vereador Paulo Borges ressalta que seria importante a saída dos feirantes, do espaço onde fica a estação ferroviária.
“Não estou aqui chamando o desafio para mudar a Feira Hippie, mas nós temos que lembrar que ali é um patrimônio da cidade. Não podemos deixar acabar. Com todo o respeito aos feirantes, eles precisam fazer o seus trabalhos, mas aquele local precisa ser requalificado, ser um ponto histórico de referência para as futuras gerações”.