Os três principais clubes do futebol goiano: Goiás, Atlético e Vila Nova fazem parte da Liga Forte Futebol – entidade criada com a intenção de defender os interesses de 26 clubes brasileiros na criação da Liga Nacional de Clubes.
Fazem parte da Liga Forte Futebol: ABC, Athletico Paranaense, Atlético Mineiro, América Mineiro, Atlético Goianiense, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova.
Um outro grupo de clubes criaram inicialmente a Libra: Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco da Gama e Vitória. Apesar de um número menor de clubes, a Libra tem a seu favor o poderio econômico e a concentração das principais torcidas do país.
Um grupo pensa e bate o pé em um modelo de gestão. O outro pensa diferente e também não se mostra interessado em ceder em uma negociação. A divisão do dinheiro é o grande problema.
Tudo isso trava a criação de uma única e verdadeira Liga Nacional de Clubes… Neste momento temos duas, o que causa estranheza e pode atrapalhar os dois lados.
A Liga Forte Futebol deu um passo importante ao assinar nesta segunda-feira (6), em São Paulo, um acordo de investimentos com a gestora brasileira Life Capital Partners e a norte-americana Serengeti Asset Management. Vem aí R$ 2,3 bilhões para caso de adesão apenas dos clubes que fazem parte do grupo. Caso eles consigam convencer os integrantes da Libra a aderirem ao projeto, o valor vai subir para R$ 4,85 bilhões.
Harlei Menezes foi o representante do Goiás; Adson Batista assinou pelo Atlético; Hugo Jorge Bravo esteve na reunião pelo Vila Nova – que recentemente revelou que a negociação dando certo, só para o clube colorado renderia uma importância de cerca de R$ 40 milhões. Goiás e Atlético fazem segredo em relação aos valores que podem receber.
90% dos clubes que disputam as principais divisões do Campeonato Brasileirão estão de ‘pires na mão’. O dinheiro vem em boa hora, porém tudo é incerto em relação ao futuro do negócio.
Até porque é muito difícil fazer uma competição que seja interessante, por exemplo, para conseguir um grande contrato de televisão, sem clubes como Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Vasco, Grêmio, São Paulo, Botafogo, Santos… esse grupo sempre vai levar vantagem em uma negociação.
Daqui a pouco, como no Brasil pode tudo… Quem sabe teremos por conta da falta de união, uma nova Copa União ou dois Campeonatos Nacionais.