Reta final do Campeonato Brasileiro e o Vila Nova Futebol Clube bem próximo de conquistar o objetivo traçado lá no início do ano, que era a permanência na Série B.
Um começo ruim que teve pontos críticos como a turbulenta saída de Hemerson Maria que colocou o elenco em situação de extrema pressão.
O cenário não apontava um final feliz, porém a volta de Higo Magalhães ao comando da equipe se transformou em um divisor de águas para o Tigrão no Brasileiro.
Um Vila Nova bem diferente que conquistou no segundo turno com 52% de aproveitamento contra 33% do primeiro turno.
A continuidade de Higo Magalhães é a vontade de todos no Onésio Brasileiro Alvarenga, mas a decisão da permanência do técnico tem que ser do presidente Hugo Jorge Bravo.
Mas ele fica para mais um mandato?
É a vontade do Conselho Deliberativo, das pessoas ques estão no dia a dia do clube e da maioria da torcida. Nenhum movimento de oposição surgiu publicamente para criação de um uma chapa, deixando claro que a sequência de Hugo como presidente, depende só dele.
O maior obstáculo para uma continuidade é certamente a família. Esposa, filhos, pais e pessoas mais próximas ficam sacrificadas quando uma pessoa entra para um clube com a responsabilidade de comanda-lo.
Não tem dia de folga. Não tem dia sem preocupação.
Hugo Bravo fez uma boa gestão e alcançou as metas definidas no futebol como acesso e título na Série C do Brasileirão e a permanência na Série B. Perdeu o Goianão e isso ainda deve doer nos colorados. Fez bonito em um Campeonato Brasileiro de Aspirantes e tem tudo para conquistar em 2021 o título da Copa Verde.
Fora das quatro linhas é bem claro a confiança e carinho da torcida com o trabalho da atual gestão. Do ponto de vista financeira aconteceram avanços com a quitação de muitas demandas judiciais, mas a dívida segue imensa.
Para 2022/2023 é preciso aumentar as metas – colocar o acesso como objetivo.