23 de novembro de 2024
Publicado em • atualizado em 15/01/2015 às 20:49

Trabalhadores da educação de Goiânia ameaçam entrar em greve

Logo no início de 2014 os funcionários da rede municipal de ensino da capital podem entrar em greve. O que definirá é a possibilidade de veto do prefeito Paulo Garcia no projeto da data-base, aprovado no início desta semana na Câmara Municipal.

A matéria foi aprovada com quatro emendas. Há entendimento de que uma das emendas inclusas no projeto seria inconstitucional, pois se trata da alteração de valores da Unidade Padrão de Vencimento (UPV).

Outro ponto do possível veto é o pagamento das diferenças salariais. A prefeitura quer pagar retroativo a partir de janeiro de 2015 e os funcionários cobram que a referência de data é maio do ano passado.

– “O prefeito precisa negociar melhor. Esperamos conversar com a Prefeitura, nós não vamos esperar mais. Temos o piso anunciado pelo MEC [Ministério da Educação] e também outras questões específicas da área. Não podemos pagar o preço da desorganização administrativa da Prefeitura de Goiânia”, avalia a vice-presidente do Sintego, Ieda Leal.

A secretária municipal de educação, Neyde Aparecida, espera que os trabalhadores não entrem em greve. A argumentação é que a prefeitura já reajustou o piso dos professores e regulamentou benefícios para funcionários administrativos.

– “A prefeitura tem passado por dificuldades financeiras. O prefeito tem procurado organizar as finanças para que todos os compromissos sejam cumpridos. O piso já foi aprovado na câmara. Vamos continuar pagando 7,13% acima do piso nacional. Agora a categoria também tem que entender o momento que a prefeitura está vivendo” destaca a secretária Municipal de Educação Neyde Aparecida.

O ano letivo na rede municipal de ensino de Goiânia começa na próxima terça-feira (20).