Alegando dificuldades financeiras, o governo do Estado não deve pagar a Data Base dos funcionários do poder Executivo. Por lei, deve ser paga a cada mês de maio. Nos últimos anos o governo promoveu o parcelamento da reposição salarial. Para 2015, de acordo com o secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto (PSD), a tendência é de que não ocorra o pagamento.
“Existe um decreto do governador que estipulou um grupo coordenado pela secretária da Fazenda para avaliar cada uma das políticas salariais. Eu entendo que dadas às circunstâncias financeiras que estamos vivendo, é pouco provável que a gente consiga organizar isto (Data Base) para este ano. É momento de diálogo, debate, discussão. As portas de forma alguma estarão fechadas”, argumenta.
Judiciário e Legislativo
Já em relação à Data Base dos servidores dos poderes Legislativo e Judiciário, o presidente da Assembleia Legislativa, Hélio de Sousa (DEM) acredita que o projeto começa a tramitar ainda nesta semana e após o feriado a matéria já esteja aprovado.
“A Data Base é uma realidade. É uma reposição salarial. O Estado tem toda uma dificuldade para manter os pagamentos em dia. Esta semana os projetos relativos aos poderes legislativo e judiciário deverão estar em andamento. O percentual é a inflação do período, ou seja, 6,02%”, explica o presidente.
Assim que o governador Marconi Perillo (PSDB) havia dado a autorização para o início das tratativas relacionadas à Data Base dos servidores do judiciário e legislativo, o líder do governo na Assembleia Legislativa de Goiás, José Vitti (PSDB), explicou na ocasião que o Estado não vai pagar as diferenças salariais entre o mês de maio até a data da aprovação da matéria.