O Goiás Esporte Clube saiu na frente diante do Paysandu na decisão da Copa Verde 2023. No Mangueirão, em Belém, o Verdão que é favorito para conquista do caneco, venceu pelo placar de 2 a 0. Gols do lateral Maguinho e do atacante Philippe Costa.
Com uma mão no troféu da competição, o Goiás também abre espaço no cofre para receber uma premiação no valor de R$ 200 mil pelo título. Essa importância financeira vai para o clube campeão da Copa Verde. Se somarmos os valores das fases anteriores, a equipe goiana vai faturar um total de R$ 420 mil.
A conquista também garante uma vaga na 3ª Fase da Copa do Brasil na próxima temporada. Situação que tem uma cota de premiação garantida de R$ 2,1 milhão.
Mas voltando ao dinheiro da Copa Verde, enxergamos uma realidade bem distante do cenário da Copa do Nordeste, que neste ano foi conquistada pelo Ceará que bateu o Sport na decisão. O clube cearense somando toda sua participação na competição – recebeu R$ 6,4 milhões.
A Copa do Nordeste já é um sucesso e que ganhou grande proporção nos últimos anos, com registro de grandes públicos, apelo comercial e transmissão de televisão. Bem diferente da Copa Verde que precisa avançar nestes quesitos, mas que também precisa de apoio para se consolidar e se tornar atrativa.
Uma maneira é a distribuição de boas premiações. A CBF que registrou em 2022, um faturamento de R$ 1 bilhão, bem que poderia mostrar mais interesse pela Copa Verde e seus participantes. Aumentar consideravelmente o dinheiro para os clubes.
São várias federações envolvidas – todas com direito a voto na eleição da entidade: Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Pará, Amazona, Rondônia, Acre, Roraima, Tocantins, Amapá.
É de domínio público como funciona a engrenagem no futebol brasileiro. A CBF precisa de suas federações, que unidas bem que poderiam combater esse menosprezo pela Copa Verde.