07 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 03/09/2015 às 20:38

Servidores em greve ameaçam pedir suspensão de ano letivo na UFG

Funcionários técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior em Goiás em greve desde o dia 28 de maio fizeram uma manifestação nas ruas da região central de Goiânia. Caso a greve não chegue ao fim ainda este mês, os servidores prometem pedir a UFG suspensão do ano letivo.

“O ano letivo vai ter um grande prejuízo. Ainda estamos ponderando se é o caso de solicitar as instituições a suspensão do ano letivo. Alguns estudantes já tem a convicção de que é importante suspender o ano letivo, mas nós técnico administrativos ainda não temos esta convicção. Ainda achamos que é possível recuperar com grande atraso, mas se prolongar teremos que discutir a suspensão do ano letivo de 2015 nas universidades e institutos federais”, afirma o coordenador de saúde do trabalho do SINT-IFES, João Pires Júnior.

Os servidores fizeram a pedida de 27,3%. O governo federal apresentou proposta em que o índice de reajuste será de 21,3%, escalonado. A primeira parcela será de 5,5% em 2016; 5,0% em 2017; 4,75% em 2018, e 4,5% em 2019. Com isso, segundo o governo, o gasto da folha de pessoal permanecerá estável em 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2019. O reajuste foi proposto com base na inflação estimada pelo mercado para os próximos quatro anos.

A Universidade Federal de Goiás informa que não existe a possibilidade de suspensão do ano letivo, visto que os cursos funcionam em regime semestral. Conforme decidido na última reunião do Conselho Universitário (Consuni), realizada no dia 28 de agosto, o calendário acadêmico do segundo semestre de 2015 não será suspenso. Após o final da greve será discutido calendário de reposição.