A Copa Sul-Americana pede capacidade mínima de 20 mil torcedores a partir da oitavas de final. O Goiás Esporte Clube que avançou de forma invicta na primeira fase, vai enfrentar o Estudiantes, da Argentina.
O primeiro jogo na casa do adversário – Estádio Jorge Luis Hirschi que pode receber 35 mil torcedores. Porém por conta do regulamento da competição o confronto de volta ainda não tem um local definido.
Isso porque o Estádio Hailé Pinheiro (Serrinha) com capacidade para 14 mil torcedores, inicialmente não poderá ser utilizado. Quando uso a palavra inicialmente é porque, existe o conhecido trabalho de ‘bastidor’. Uma opção que certamente a diretoria alviverde vai buscar para jogar em casa.
O Serra Dourada é uma segunda possibilidade. Porém não é vista como interessante pelo Goiás. Já que por lá, o clube não tem controle total dos bares, o gramado é uma incógnita e a iluminação não atende a exigência da Conmebol. Tudo isso vai gerar várias multas para agremiação.
Se Serrinha e Serra Dourada não atenderem a Sul-Americana, a saída mais próxima é o Estádio Mane Garrincha, em Brasília. Lá tem capacidade, tem excelente iluminação e uma estrutura que atende os itens do regulamento da competição. Só que seria a pior para o Goiás e sua torcida.
A diretoria esmeraldina vive o problema que o Atlético atravessou na temporada passada. Com o Estádio Antônio Accioly vetado, a solução encontrada foi levar os confrontos diante de Olimpia (Paraguai), Nacional (Uruguai) e São Paulo para o Serra Dourada. Vieram as multas para o Dragão, porém o torcedor ficou perto do time e ajudou nas vitórias.
O Goiás tem que lutar até o último segundo pela Serrinha. Caso não tenha sucesso, é se esforçar para jogar no Serra Dourada para ter o apoio do seu torcedor que já deu mostras do quanto gosta da Copa Sul-Americana.