Rogério Micale estava contratado pelo Goiás Esporte Clube. Com ele estariam nesta terça-feira (4), em Goiânia, um auxiliar e um preparador físico.
Salários, condições de trabalho e todos os detalhes necessários para formalização de um contrato acertados.
Tudo ok.
Sérgio Rassi pediu para o conselheiro Edminho Pinheiro efetivar a contratação do técnico e ela foi feita.
Só que após um pedido do elenco esmeraldino, a contratação foi abortada.
Edminho teve que encontrar coragem para ligar para Micale e seus assistentes e voltar atrás no que foi combinado.
Sua palavra não valeu de nada.
Os profissionais que estavam empregados em outros clubes e que pediram demissão para aceitar o convite do Verdão ficaram na mão.
A palavra acertada pelo Goiás não foi cumprida.
Tudo por conta da “vontade” dos jogadores que disseram ao presidente que a partir de AGORA terão uma responsabilidade maior com o Goiás e que era preciso dar mais uma oportunidade para Sílvio Criciúma, que na minha opinião está bem longe de ser o responsável pelo vexame do clube no Campeonato Brasileiro.
Mas como assim AGORA?
A entrega e o amor a camisa do clube precisam estar acima de tudo. Isso independente se tem a premiação milionária, e o Goiás vai pagar milhões pelo acesso.
O respeito a agremiação tem que ser o mesmo, até quando o técnico não tiver o perfil que agrade os mimados e descompromissados jogadores.
A vontade de vencer tem que existir mesmo com um técnico fazendo sua obrigação que é exigir empenho nos treinos, coisa que o elenco atual do Goiás não gosta.
A saída do Sérgio Soares foi uma prova. Ficar fazendo “rachão e treinos recreativos” como querem a maioria não vão levar o Verdão para a Série A.
O time já é limitado e ainda não se empenha… É claro que está destinado ao fracasso.
Sérgio Rassi prometeu em 2014 colocar o Goiás na briga por grandes títulos… Não cumpriu.
Prometeu na semana passada tomar providências… Não tomou.
Virou refém de um grupo que até agora não mostraram compromisso com o Goiás.
Os jogadores já perceberam, faz tempo, que podem tudo dentro dos muros da Serrinha.
Foi triste
A imagem do presidente Sérgio Rassi assistindo o jogo decisivo entre Goiás e Trindade, na decisão do Campeonato Goiano Sub-19, escondido atrás de uma grade no fundo de um dos gols na Serrinha foi lamentável.
Ele estava lá por causa dos protestos de torcedores por conta dos péssimos resultados alcançados pelo clube nos últimos anos.
Não poderia ficar na tribuna da presidência porque era certo um conflito com os esmeraldinos que utilizaram palavras de baixo nível durante os gritos de protesto.
Rassi não merecia esse tratamento, porém paga por estar mal assessorado em suas principais decisões.
Mas enquanto ele era hostilizado, jogadores estavam curtindo o VillaMix – já que a comissão técnica não deu treino sábado a tarde e concedeu folga no domingo para o elenco… Tudo bem programado.