Apesar de estar acompanhando de perto a reformulação do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, o prefeito de Senador Canedo, Fernando Pellozo ainda não está satisfeito com o percentual que o município tem de colocar no sistema para subsidiar o serviço. “A gente concorda em subsidiar e estamos conversando para que seja coerente ao tamanho de Senador Canedo que tem uma boa arrecadação, porém, aqui tem apenas um Terminal de passageiros e no máximo 17 linhas alimentadoras junto com as extensões”, destaca ao DG Entrevista desta quinta-feira (02/06).
“A gente já herdou um cálculo de 8,24% para Senador Canedo que a gente considera alto. Concordamos que o transporte coletivo tem de ser subsidiado porque ele é público e coletivo”, explica o mandatário municipal dizendo que tem participado de todas as negociações junto com o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos, Tarcísio Abreu, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e o prefeito da capital, Rogério Cruz.
No entanto, considera injusta a participação de Senador Canedo no atual contexto da reformulação do transporte coletivo. “A gente pede que recalcule esse valor. Hoje 8,4% custaria ao município quase 2 milhões por mês. É muito puxado e em contrapartida os benefícios deste subsídio não só do Canedo mas de Goiânia e Aparecida e aí sim as empresas terão condições de melhorar a qualidade dos veículos e de toda a frota”, avalia. (Com edição de Domingos Ketelbey)
Veja a entrevista na íntegra abaixo:
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .