08 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 23/08/2017 às 18:40

Sem uma oposição o Goiás vai virando esculhambação

Haile Pinheiro e Sérgio Rassi. (Foto: Rosiron Rodrigues)
Haile Pinheiro e Sérgio Rassi. (Foto: Rosiron Rodrigues)

Falar da limitação do time e principalmente da falta de compromisso da maioria do elenco esmeraldino com os objetivos do Goiás Esporte Clube é chover no molhado.

A opção da diretoria em contratar jogadores sem estabelecer critérios e que não dão a mínima para a grande história do Verdão beira o absurdo – e isso para não dizer algo mais forte e que vai acabar fugindo dos meus conceitos na hora de me posiconar a respeito de algum assunto.

Vou abrir o espaço aqui para abordar outro tema em relação ao Goiás e que certamente tem reflexo no que vem acontecendo nesta década onde o clube ficou mais temporadas na Série B do que na elite nacional.

Falta uma oposição forte, honesta e inteligente na Serrinha.

Um grande nome com idéias diferentes das que estão sendo implantadas nos últimos anos.

Faz quase uma década que não tem uma eleição entre os alviverdes.

Dentros dos muros do Verdão as principais decisões são tomadas por poucos dirigentes e com um nível de acerto bem baixo dentro do futebol. Os resultados mostram o desastre de gestão na principal área do clube. Falta ousadia e sobram decisões equivocadas.

Por não ter oposição… O Goiás vira motivo de piada e esculhambação.

Até porque quem vai cobrar e exigir resultados do presidente Sérgio Rassi e de Haile Pinheiro?

Qual a ameaça (e não estou falando de violência) que os dirigentes podem ter em caso de campanhas desastrosas como a atual?

Não tem eleição quando se chega ao fim de um mandato. Existe a aclamação de um novo presidente que é indicado por um Conselho Deliberativo que não tem voz ativa e apenas repetem a frase: “Sim senhor”.

A cobrança tão necessária e comum em cima de jogadores, comissão técnica e funcionários – também não existe para a diretoria.

Tudo é muito tranquilo e como o dinheiro não é de nenhum dirigente ele acaba sendo mal investido, quando não é jogado no ralo como vem sendo feito desde 2010.

2017 também está indo para o ralo e se o Goiás não acordar pode acabar começando 2018 pensando em uma competição inédita no seu calendário: Série C

Acostumado a grande jogos contra Corinthians, Palmeiras, Flamengo, Vasco, Grêmio, Cruzeiro… O Goiás poderá ter pela frente Globo-RN, Atlético do Acre, Botafogo de Ribeirão preto, Tombense, São Bento e Juazeirense.