27 de dezembro de 2024
Publicado em • atualizado em 22/01/2019 às 21:00

Sem pagamento de dezembro, paralisação de professores se espalha pelo Estado

Desde o final da tarde da segunda, 21, após a assembleia unificada entre as categorias de servidores públicos, foi disparada uma greve dos servidores da educação por todo Estado. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores na Educação (SINTEGO), em Rio Verde, os professores de 18 escolas paralisaram suas atividades. O protesto também é  incentivado pelo grupo Mobilização dos Professores que atua independente do sindicato.

O alcance do protesto dos professores pelo pagamento de dezembro já chegou a  Águas Lindas, Caldas Novas, Trindade, Caçu, Silvânia, Luziânia, Palmeiras e Orizona. A divulgação do movimento levou professores de grande parte das cidades integrassem o movimento no primeiro dia.

O Sintego informouq que a “categoria da Educação vai esperar paralisada até a próxima rodada de negociação com o Governo Estadual, agendada para quarta-feira (23)”. O prazo foi acordado com o secretário de Governo Ernesto Roller para responder aos servidores sobre a prioridade para o pagamento de dezembro de 2018.

De acordo com o resultado que o governo apresentar na quarta-feira, uma assembleia específica da Educação será convocada, com o indicativo de greve, se não houver a sensibilidade do governo para de fato resolver o problema do ano de 2018. 

Professores de Caçu em mobilização da greve (foto reprodução Facebook)“A grande maioria da nossa categoria continua com problemas já que não recebeu o salário, 13º, férias, auxílio-alimentação, não recebeu o Bônus Reconhecer, a falta de professores/as, motivos pelo quais o SINTEGO chamou está paralisação até quarta-feira (23), com uma nova assembleia a partir do resultado da próxima audiência. Todas as regionais do SINTEGO vão fazer manifestações e atividades localizadas nos quatro cantos de Goiás”, afirmou a presidenta do Sintego e coordenadora do Fórum, Bia de Lima.

“O governo é quem sabe se quer apenas uma paralisação, ou se quer greve geral. Diante das ações do governo é que vamos saber como agir. Vamos fazer outros atos, vamos trabalhar para que o governo compreenda em definitivo que nós só queremos uma única coisa: o pagamento do salário de dezembro de 2018”, afirmou Bia de Lima.

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .