No próximo domingo (18), o Vila Nova Futebol Clube realiza diante do Sport, sua décima segunda partida no Campeonato Brasileiro da Série B. Com um aproveitamento de 72%, obtidos com sete vitórias, três empates e uma derrota, a equipe colorada ocupa a 3ª posição. Se vencer na Ilha do Retiro, missão que não é fácil, o Tigrão vai assumir a liderança da competição.
Independente do resultado, é certo afirmar pelo rendimento do time até o momento, que o Vila Nova está no caminho para conquista do tão sonhado acesso para elite do futebol nacional. Para colocar na temporada passada em seu calendário, jogos contra Flamengo, São Paulo, Corinthians, Atlético Mineiro e outros gigantes.
Esse momento único poderia estar sendo desfrutado por todos os torcedores, só que não é assim. Muitos colorados estão insatisfeitos com o trabalho do técnico Claudinei Oliveira. Difícil entender.
“O Naninho tem que ser titular”, diz um. “É preciso arrumar um lugar para o Igor Henrique”, cobra outro. “Tem o Marcondes”, é mais um pedido. “Esse esquema não vai dar certo. Tem que mudar”, afirma um torcedor pessimista.
O presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, em entrevista recente chegou a pedir tranqüilidade e confiança no trabalho do técnico. Com razão o apelo do dirigente, que antes do Brasileiro, pediu para Claudinei se reinventar.
Isso foi feito e os resultados estão aí. O Vila Nova joga com cinco atacantes – Lourenço, Parede, Neto Pessoa, Caio Dantas e agora o Ronald, mas já foram utilizados Everton Brito e Matheus Souza.
Nenhum time no Brasil atua assim. E está dando certo. O Vila Nova mesmo ofensivo, tem a melhor defesa – com apenas três gols sofridos em 11 jogos. O time está atingindo o objetivo que é figurar entre os quatro primeiros colocados na Série B. Tem ainda muito campeonato pela frente, mas a missão está sendo realizada com sucesso até agora.
Também queria ver o Igor Henrique no time titular. Acho que o Naninho poderia começar um jogo na formação titular. São situações que daqui a pouco podem acontecer.
Calma! A pressão em cima do trabalho de Claudinei Oliveira é desproporcional ao que ele está entregando. Desnecessárias as cobranças.