O secretário municipal de Finanças, Jeovalter Correia, voltou a afirmar que a Prefeitura de Goiânia continua com a proposta de aumento do IPTU na ordem de 57,8% para o ano que vem e 29,7% para 2016.
Para Jeovalter Correia o diálogo ainda está aberto entre o Paço e os parlamentares. O secretário entende que nunca houve tanto debate na história da cidade para se discutir reajuste do IPTU.
Vereadores informaram ao Diário de Goiás que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia estaria chamando um parlamentar por vez para ouvi-los a respeito do aumento do imposto, principalmente para que apresentem justificativas porque são contra os 57,8% de reajuste do IPTU.
“Evidentemente que o executivo tem uma interlocução diária com os vereadores. Essas discussões que ocorrem servem para o executivo fazer uma avaliação do posicionamento de cada um. É natural que o executivo avalie e reavalie”, explica Correia.
Para que a atualização do IPTU seja aplicada no ano que vem, a Câmara precisa aprovar o projeto até o dia 20 deste mês. O secretário entende que o tempo é suficiente.
Jeovalter Correia adota o mesmo posicionamento do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, ao afirmar que a Câmara é um poder independente para tomar decisões.
“O projeto está aqui e a gente espera que a Casa aprecie e veja o que é mais justo para a cidade. Não tenho dúvida que os vereadores vão aprovar o melhor projeto. O executivo já apresentou a sua proposta e ela está sendo debatida”, argumenta.
Ida à Câmara
O secretário Jeovalter Correia foi convidado pelos vereadores a comparecer a Câmara Municipal de Goiânia para que pudesse esclarecer sobre uma declaração dada a um jornal de circulação diária da cidade.
Correia teria dito que “vereadores não pagam IPTU”. Alguns parlamentares usaram a tribuna na última terça-feira (2) para questionar a declaração.
Em algumas entrevistas durante o processo de discussão do IPTU, o secretário havia colocado que nenhum cidadão gosta de pagar imposto mais caro, inclusive os vereadores que também não gostariam de um reajuste maior.
“É totalmente fora de proposito o secretário de Finanças fazer uma avaliação desta. Acho que foi interpretação do jornalista. Acho que tudo isto está superado”.