O deputado Samuel Belchior (PMDB) tem a permanência ameaçada na presidência do PMDB goiano em virtude do que foi divulgado sobre ele na Operação Miqueias da Polícia Federal.
Afinal, os contatos entre o deputado e a “pastinha” Luciane Hoepers, listadas no processo feito pela PF ( págs. 232-239), caracterizariam “tráfico de influência”?
O deputado negou, na primeira versão que apresentou sobre a denúncia.
Culpado ou inocente, o devido processo judicial é que vai concluir, considerando a defesa que ele deve promover.
O caso, no entanto, vai levar anos até ser concluído.
A deputada Iris de Araújo referiu-se a isso, via tweeter. Disse ela, na noite de sábado (28/09/13):
– “Presunção da inocência é importante, mas o PMDB É UM PARTIDO POLÍTICO e como tal devemos preservá- lo. Assim eu creio.”
O dilema das principais lideranças do PMDB, agora, é: Como fica o partido quando o seu presidente está com a credibilidade e com a autoridade abaladas? Qual a atitude deve ser tomada? Como reagir contra o discurso dos opositores com as acusações surgidas a partir da Operação Miqueias?
O fato de Samuel ter prometido esclarecimentos e seguir em completo silêncio não ajuda. As especulações só aumentaram.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .