O tremo ‘junto a fome com a vontade de comer’, pode ser adotado para definir a saída de Jorginho do Atlético Clube Goianiense, mesmo com um aproveitamento de 71% e apenas uma vitória na trajetória de 13 jogos.
Pelo lado do clube a insatisfação por conta do trabalho, a eliminação nas semifinais do Campeonato Goiano e a atuação ruim no empate com o Palestino pela Copa Sul-Americana.
O técnico foi duramente criticado após a partida no Estádio Antônio Accioly pelo presidente Adson Batista, em entrevista coletiva. As substituições dos atacantes Zé Roberto e Janderson foram cobradas.
O comportamento dos dirigentes em entrevistas como essa de Adson Batista e também de Jovair Arantes que chamou Walter Casagrande, comentarista da Rede Globo, de ‘drogado’. A postura não era bem absorvida por Jorginho. O constrangimento era visível.
Gritos de dirigentes durante as partidas no Accioly não eram compreendidos pelo comandante rubro negra, uma vez que sem torcida, as cobranças e xingamentos ficavam mais claros e partiam dos próprios dirigentes.
A interferência no trabalho, não na escalação, mas no relacionamento técnico e sua comissão com os jogadores, foi outro ponto que foi determinante para o pedido de demissão de Jorginho.
Quem está certo?
Não aprovo o comportamento dos dirigentes no estádio, desrespeitando os técnicos do próprio clube. Vagner Mancini já tinha reclamado desse tipo de atitude.
O Atlético deveria mudar, só que isso não vai acontecer.
Está aí um erro.
Cobranças no dia a dia na relação técnico e clube, sempre vão e precisam existir. Técnicos precisam estar preparados e Jorginho não gostou das cobranças internas.
Classificou a situação como interferência no seu trabalho.
Está aí outro erro.