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Nesta sexta-feira (31) tivemos o primeiro de 35 dias de propaganda eleitoral no Rádio e na Televisão. Os candidatos começaram a se apresentar para o eleitor neste tipo de plataforma. O horário eleitoral terminará no dia 4 de outubro. Estratégias diferentes foram adotadas pelos governadoriáveis. A análise abaixo é apoiada principalmente nos programas de rádio.
José Eliton-PSDB procurou apresentar legado do governo, que ele foi participante da construção do atual modelo administrativo de Goiás. “Como vice-governador participei da construção desse novo Goiás”, afirmou.
Kátia Maria- PT não enviou o primeiro programa. Já na veiculação no horário do almoço foi apresentado o conteúdo. Kátia se apresentou como a candidata do ex-presidente Lula em Goiás e fez uma defesa dos governos do PT, assim como já tem feito nos primeiros dias de campanha de rua.
Weslei Garcia- PSOL fez um chamado para as redes sociais, já que possui apenas 12 segundos de tempo de propaganda eleitoral.
Daniel Vilela- MDB se apresentou pelo lado da família. Citou o nome e breve história do avô Moisés, do pai Maguito. Depois destacou a trajetória dele na política e apontou perspectivas para o futuro. “Começamos com muita disposição para apresentar um projeto para fazer Goiás entrar no século XXI. Vem com a gente”.
Marcelo Lira-PCB
Em apenas 7 segundos de tempo de propaganda, o comunista criticou o coronelismo nas figuras do Marconismo e Caiadismo. Deu tempo ainda de dizer o número dele.
Ronaldo Caiado- DEM
Destacou o esgotamento do atual governo. Falou sobre tolerância zero com a corrupção e declarou o sentimento de mudança. “Por onde passo venho recebendo muito apoio e carinho. Em cada canto do nosso Estado eu tenho ouvido uma só palavra: mudança.”
Alessandro Aquino- PCO não apresentou programa
Observações
A cada processo eleitoral algumas questões mudam, outras não. Os candidatos ainda insistem em não entender que há uma linguagem distinta para o Rádio e para a Televisão. O programa de José Eliton, por exemplo, aproveitou basicamente para o programa de rádio, o que foi gravado para a TV. São meios distintos. No programa do Tucano poucas alterações se comparadas as duas plataformas, apenas a inserção de locutores. O programa de Daniel na TV também foi copiado para o Rádio.
Outra questão ruim foi que grande parte do horário da propaganda ficou vago porque os partidos não enviaram em tempo hábil as gravações, ou por questões técnicas. Mesmo em estruturas consideradas grandes como a de Lúcia Vânia que não teve programa exibido ou ainda de todos os candidatos do PT. Os dois casos na exibição entre 7 e 7:25 horas.
Numa campanha tão curta, seria importante os candidatos já irem relacionando o nome com o número. É o número que o eleitor precisará digitar na urna e não o nome. Fazer essa relação é importante. Os candidatos foram tímidos.
Dias e horários
Segundas, quartas e sextas-feiras: propaganda dos candidatos a senador (7 minutos diários), deputado estadual ou distrital (9 minutos diários) e governador (9 minutos diários).
Terças, quintas e sábados: propaganda dos candidatos a presidente (12 minutos e 30 segundos) e a deputado federal (12 minutos e 30 segundos).
Além disso, de segunda-feira a domingo, 70 minutos diários serão reservados para a propaganda gratuita na forma de inserções de 30 e 60 segundos, a critério do partido político ou coligação, das 5h à meia-noite.