27 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 31/03/2021 às 14:39

Rumores da saída do MDB da administração de Rogério Cruz na Prefeitura de Goiânia

Rogério Cruz e Daniel Vilela em encontro antes da posse, em dezembro (,Foto: divulgação)
Rogério Cruz e Daniel Vilela em encontro antes da posse, em dezembro (,Foto: divulgação)

A saída do MDB da aliança com Rogério Cruz, na Prefeitura de Goiânia, eleita em 2020, é questão de horas, segundo fontes consultadas pelo Diário de Goiás, está por um fio. Alguns líderes do partido, ainda tentam negociar com os dois lados para que o rompimento não aconteça.

Integrantes do partido sentiram que estaria sendo feito um jogo de expulsão gradual (conhecido e citado como a brincadeira da gata parir). A criação de um novo Conselho Consultivo reformulado por decreto publicado na terça, 30, sem Daniel Vilela e os nomes do partido foi entendido como ato que reforçou o empurrão ao MDB.

Outro sinal político foi o aviso ao filho de Maguito Vilela de que “os assuntos da prefeitura” que ele quisesse tratar deveria ser falado com o secretário de Governo, Arthur Bernardes, e com Vanderlei Tavares, que é do PRB (Ele, hoje, não tem cargo na prefeitura). Ou seja, Daniel tentou falar com Rogério Cruz e percebeu que não tem mais acesso a ele.

Outra fonte, indica que os dois lados não querem mais o casamento construído durante a campanha eleitoral passada. No MDB, há a percepção de o partido REPUBLICANOS não querem manter a aliança numa espécie de antecipação do processo eleitoral de 2022.

Ao consolidar a saída, o prefeito Rogério Cruz não terá maiores dificuldades na Câmara de Goiânia, pois apenas um parlamentar tende a acompanhar o partido e ir para a oposição. Os outros, mantendo seus cargos, ficariam no apoio.

O decreto do prefeito que suspendeu os contratos da área de asfaltamento lançou dúvidas sobre a gestão anterior e foi entendido como uma forte sinalização para o processo de expulsão gradual. Outro fator, foi o afastamento da ex-presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), Zilma Peixoto, sem que o partido fosse comunicado da decisão. Ela foi substituída por Luan Alves, filho do vereador Clécio Alves (MDB), no entanto não é uma indicação entendida como partidária.

Uma fonte, questionada pelo Diário de Goiás sobre a probabilidade de o MDB entregar os cargos, cravou: “99%”.

O presidente do MDB, Daniel Vilela, que está em Jataí no dia de hoje, não atendeu às ligações. Ele deve retornar para Goiânia nesta quinta, 1, revelou uma fonte.

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .