São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Bahia são estados que já se posicionaram de forma contrária a intenção do retorno do público aos estádios de futebol no Campeonato Brasileiro.
Esses estados contam com São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Bragantino, Coritiba, Athletico Paranaense, Internacional, Grêmio, Atlético Mineiro e Bahia.
Rio de Janeiro já autorizou que Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama estão liberados para que seus jogos possam receber 30% da capacidade dos estádios.
Ceará e Pernambuco ainda não se posicionaram oficialmente.
Os representantes goianos na elite do futebol nacional, Atlético e Goiás apoiam a volta dos torcedores e utilizam o argumento que vários seguimentos já receberam a autorização para funcionar como os casos de bares, restaurantes, academias e shoppings.
Dirigentes vão fazer pressão para liberação e neste momento as autoridades sinalizam com a proibição do público nos jogos.
O nosso repórter Thiago Humberto (Diário de Goiás) questionou ao governador Ronaldo Caiado a respeito do tema e a resposta foi um tanto quanto vazia.
Caiado quer entender o protocolo que será apresentado pelos clubes, mas já adiantou que Goiás ainda atravessa um momento de alerta no combate ao coronavírus.
“Nós precisamos ter passos graduais, mas sem que a gente comprometa a nossa estrutura hospitalar. Graças a Deus não tivemos um colapso na área da saúde até o momento. Não podemos achar e facilitar se vier um caso de uma evolução e de uma curva de contaminação, Eu pediria a todos, vamos aguardar nossa situação entrar em uma descendência para aí voltarmos para aí sim avançarmos com a autorização de mais pessoas em eventos”.
Governador mostra consciência, apesar de evitar dizer publicamente que a discussão do tema é algo desnecessário com a realidade de tantos casos de pessoas infectadas e óbitos devido à Covid-19.
192 mil casos em Goiás
4.265 mortes
Além do pedido de paciência, Ronaldo Caiado e outras autoridades precisam corrigir as falhas no planejamento para reabertura de várias atividades.
É inassimilável o ônibus lotado, bares e restaurantes cheios, e principalmente as cidades turísticas com uma multidão de pessoas todo final de semana.