Nesta sexta-feira, profissionais do quadro administrativo da rede municipal de ensino paralisam as atividades.
Eles farão uma reunião a partir das oito horas no auditório da faculdade de educação da UFG na Praça Universitária.
A reunião é preparatória para uma assembleia geral que ocorrerá na próxima quinta-feira, dia 13, no Cepal do Setor Sul.
Há um indicativo de greve por tempo indeterminado que será apreciado pelos professores durante a reunião.
A categoria reclama que a prefeitura de Goiânia não cumpriu 15 itens do acordo firmado durante a greve do ano passado.
Em outubro os trabalhadores chegaram a ocupar o plenário da Câmara de Vereadores e utilizaram a ocupação como instrumento para negociar petições.
Após o encerramento da greve, no dia 23 de novembro, os professores fizeram uma assembleia no Cepal do Setor Sul e decidiram manter a greve suspensa, até que o início do ano letivo de 2014.
Entre os principais pontos reclamados estão: o não pagamento integral do auxílio locomoção, além de melhores condições de trabalho e ainda o enquadramento dos auxiliares educativos como funcionários do magistério.
Este item, segundo o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, não há como a prefeitura atender a reinvindicação.
Ele explica que foi consultado junto aos órgãos de controle do município e também ao Ministério Público de Goiás, que o teriam recomendado a não atender da forma proposta.
De acordo com Paulo Garcia, alternativas serão buscadas para poder atender os professores. O prefeito argumenta que toda manifestação de trabalhadores é legítima e que respeita o posicionamento da categoria.