02 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 31/12/2015 às 13:59

Retomada de projeto de requalificação da Feira Hippie prevista para janeiro

Recadastramento de feirantes pode iniciar em janeiro. Foto: Empório da Imagem
Recadastramento de feirantes pode iniciar em janeiro. Foto: Empório da Imagem

Após as festas de fim de ano, a Prefeitura de Goiânia pretende retomar o projeto de requalificação da Feira Hippie. O primeiro passo será de iniciar o recadastro dos 5,5 mil comerciantes da Feira Hippie. A ação é o começo do processo de restruturação de parte da Praça do Trabalhador.

As primeiras ações estavam previstas ainda no mês de setembro, mas após pedidos dos feirantes que a prefeitura abrisse o diálogo e que as intervenções ocorressem somente após o período de festas de fim de ano, o Município recuou e deixou o projeto para 2016.

De acordo com o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Paulo Borges (PMDB), os feirantes não terão necessidade de procurar a prefeitura. Será feita uma atualização do cadastro, a partir das informações já existentes.

“Os feirantes não precisam procurar a secretaria. Nós já temos um cadastro aqui na Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Nós estaremos com equipes visitando os feirantes, atualizando as informações e cruzando com os dados já existentes”, explica o secretário.

Paulo Borges ressaltou que o prefeito da capital, Paulo Garcia (PT) fez pedido para que se fosse esperado passar as festividades para não atrapalhar as vendas dos comerciantes.

“Conversando com o prefeito Paulo Garcia foi me pedido que a gente esperasse passar as festas de fim de ano para que depois sim a gente possa chamar os feirantes para conversar e dar continuidade no projeto. Não foi abortado nada. Nós fizemos levantamento interno. Durante as festas de fim de ano é inviável. Estamos deixando tudo acontecer para que tudo em janeiro volte à normalidade”, destacou.

No momento em que o projeto foi apresentado, em meados de setembro, feirantes se mobilizaram, foram até a Câmara Municipal, procuraram a Prefeitura de Goiânia e fizeram uma série de reclamações. Eles reclamaram da falta de diálogo. Paulo Borges analisa que não faltará boa vontade para estabelecer uma comunicação com os comerciantes.

“Em janeiro começa o recadastro. Com respeito como sempre fizemos. Não podemos esquecer os moradores que estão a aquele redor, das pessoas que convivem ali no dia a dia. Sou muito preocupado em gerar emprego. Temos que dar qualidade para os microempresários. O trabalho será pautado no diálogo, dentro daquilo que podemos. Temos ali cerca de 5 mil feirantes cadastrados. Se formos lá hoje vamos encontrar 9, 10 mil feirantes. É um momento de festas, temos que deixar isto passar”, explicou.

O secretário negou que a área vai se tornar um grande estacionamento como se cogitou em setembro.

Relembre o projeto

A requalificação da Feira Hippie prevê a divisão do espaço em quatro partes. Durante as obras. Cada etapa seria executada de uma vez. A restruturação prevê a colocação de bancas padronizadas, mas não permanentes, de fácil montagem e desmontagem. Feirantes reclamaram do tamanho das bancas.

“Já está bem claro. Os recursos virão de uma parceria dos governos municipal e estadual e iniciativa privada. Não chega a R$ 5 milhões. Não é nada abusivo para a qualidade que vai se deixar para os feirantes daquele espaço”, destacou o secretário Paulo Borges.