Goiânia se transformou num verdadeiro canteiro de obras nos últimos anos, diz o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), em toda oportunidade que têm para falar da administração. Quem vê o gestor investir R$ 700 milhões na infraestrutura da capital até se esquece de que ele herdou um déficit de R$ 31 milhões mensais e uma dívida de R$ 1 bilhão deixados pela gestão anterior, relatados vários em vários balanços. É inegável a capacidade do prefeito de gerir as contas públicas e reverter os recursos de que dispõe em benefícios à população. Com tais resultados, é difícil crer que Iris não será candidato à reeleição.
Apesar das dificuldades do início do mandato, o prefeito investiu em inovação e planejamento para sanear as contas. Controlou gastos, modernizou a gestão e combateu a sonegação fiscal. Agora, Iris colhe os frutos desse trabalho: criou mais de 200 leitos de UTI para garantir atendimento aos goianienses infectados pelo novo coronavírus (Goiânia contava com 40 leitos de UTI para pacientes de Covid-19); manteve um grande volume de obras em curso, apesar da crise sanitária; e, ainda, tem dinheiro em caixa para investimentos em áreas essenciais como educação e social.
Com um cenário tão favorável, porque Iris não seria candidato? Por mais que adie a definição, por mais que se negue a assumir ou descartar uma nova postulação, o fato é que os resultados da gestão o tornam o grande nome da disputa à Prefeitura de Goiânia no pleito de 2020.
A reunião que teve com o governador Ronaldo Caiado, (em (20/08) deixou iristas animados. A conversa não teve testemunhas, mas seu conteúdo é menos relevante que o gesto de se reunirem. O democrata é um grande aliado do prefeito e, em diversas ocasiões desde 2014, demonstrou apoio à possível candidatura do emedebista. Numa das vezes, no lançamento de obras de saneamento do Jardim Nova Esperança, em 2019.
“Estaremos juntos em todas as nossas ações. Estarei com você nos próximos três anos e dois meses dos nossos governos. Você ainda vai administrar a Prefeitura de Goiânia pelos próximos cinco anos. Este é o sentimento do povo, que não quer mais conviver com quem não tem respeito pelo dinheiro público”, disse Caiado em discurso no bairro.
Enquanto Iris trabalha, a oposição observa, busca alternativas para construir um discurso capaz de desconstruir a gestão municipal. Os adversários torcem para que ele não seja candidato porque sabem que, sem Iris, a disputa muda completamente de figura: todos se tornam igualmente competitivos.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .